Assinar

A visão de Angélica Campos, primeira mulher no comando do BBB

Buscar
Publicidade
Women to Watch

A visão de Angélica Campos, primeira mulher no comando do BBB

A nova diretora-geral do Big Brother Brasil fala sobre carreira, as novidades da edição 25ª e o sucesso comercial do programa


18 de fevereiro de 2025 - 9h03

Angélica Campos é diretora-geral do Big Brother Brasil 25 (Crédito:Globo/Fábio Rocha)

Angélica Campos tem uma carreira de mais de 25 anos na direção de programas de variedades e está na TV Globo desde 2003. Ela já foi diretora assistente do “Caldeirão do Huck” e do “Videoshow”, diretora do “Domingão do Faustão” e do programa matinal “Mais Você”. Este ano, ela estreia como diretora-geral do Big Brother Brasil 25, a primeira mulher no posto.  

Mas sua trajetória nos realities shows começou muito antes. Angélica foi a primeira diretora mulher na equipe do BBB, em 2011, onde permaneceu por 7 anos. Antes de assumir o comando do programa, ela já foi diretora-geral do “The Voice +”, reality de talentos musicais com mais de 60 anos; do “No Limite”, em 2021 e 2022; e do “Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua”, reality de talentos culinários exibido em 2023. 

Nesta entrevista ao Women to Watch, Angélica Campos fala sobre como é ser a primeira mulher na direção geral do BBB e sobre as novidades que a edição comemorativa de 2025 traz. Além disso, ela comenta a relação do programa com as marcas parceiras e apresenta o projeto do BBBot, novo canal de relacionamento com o público no WhatsApp. 

Como surgiu a ideia de fazer a dinâmica do programa em duplas para a edição de 2025?

Essa era uma ideia que a equipe já estudava há algum tempo. As temporadas com os gêmeos e familiares foram um bom input para a gente usar essa dinâmica inédita. Formar um elenco em duplas é muito desafiador, por vários fatores. Era importante que contemplássemos diferentes tipos de laços que os brasileiros têm entre si, com idades distintas e de todas regiões do País. Um quebra-cabeça complexo, mas que sabíamos que a equipe de produção e direção de elenco dos realities da Globo, muito experiente, saberia realizar. Ficamos felizes quando vimos essa nova configuração no ar.  

Além da dinâmica de grupo, como o programa está celebrando sua 25ª edição?

Já fizemos algumas homenagens às edições anteriores e temos várias ocasiões durante a temporada. Na primeira semana, por exemplo, abrimos os programas com os momentos mais marcantes de edições anteriores. A casa também está toda inspirada nas histórias contadas da TV Globo. Além disso, os monstros desta temporada também revisitam a história do BBB, representando momentos icônicos dessas 25 edições. Temos algumas possibilidades no radar e que ainda podem acontecer.  

Como é ser a primeira mulher no comando do programa e seguir os passos do Boninho? O que você traz de diferente ao assumir esse papel?

Eu já estive à frente da direção de algumas células do BBB em outras edições. Então, o papel de liderança dentro da estrutura não é exatamente uma novidade para mim. A diferença agora é que, como diretora-geral, meu olhar precisa ser sobre o programa todo, função que também já assumi em outros produtos da casa. Nesse papel, minha troca é mais intensa com a equipe de direção e com as outras áreas. Tenho o olhar sobre todas as nossas ações, dinâmicas, festas, provas e eventos. Tenho muito orgulho do nosso time feminino no BBB, inclusive de liderança, que já é uma realidade em diversas áreas do programa há anos. 

O Boninho foi um diretor que ajudou a consolidar o gosto do brasileiro pelo reality. Eu e toda a equipe do gênero estivemos com ele nesse processo riquíssimo. Tenho ele e também o Rodrigo Dourado, nosso atual diretor do gênero realities, como duas grandes referências. Ele está no BBB desde a primeira edição, então esse olhar da evolução do gênero na TV também tem a participação dele e de vários colegas que estão no programa. 

O BBB 25 bateu o recorde comercial do programa. Como conseguiram esse feito e por que o reality é um sucesso comercial?

O BBB consolidou com o público e o mercado uma narrativa muito orgânica ao integrar conteúdo e marcas. Temos uma relação muito bacana com nossos parceiros comerciais: criamos juntos, diariamente, sempre pensando no compromisso de levar entretenimento e relevância para o público que assiste. Mas o programa tem um ingrediente que torna tudo mais especial: é um reality que mobiliza o fã pela paixão. Esse é um ativo muito valioso tanto para a Globo, quanto para as marcas, que querem estar conosco a cada temporada.  

Existem diferentes formas de inserção de marcas no reality. Como a criatividade pode ser explorada no desenvolvimento das ações e experiências de marcas no programa?

Esse é o exercício que fazemos diariamente. Em uma semana comum do BBB, temos ao menos três provas, duas festas e ações diversas. É uma entrega enorme da nossa equipe. Cada dinâmica tem seu formato próprio, mas sempre buscamos trazer novidades para elas. Nós criamos uma metodologia e critérios para que cada ativo desse seja bem claro para o público, para os participantes e para as marcas. Para além disso, nosso desafio é renovar o olhar a cada edição, com novos recursos aplicados às provas, surpresas nas ações semanais e interatividade com o público. É um grande processo colaborativo onde todas as ideias são bem-vindas, sejam elas da nossa equipe ou das marcas parceiras. 

Esta edição também traz um chatbot no WhatsApp. Como surgiu essa ideia e qual a estratégia por trás do projeto?

Essa foi uma ideia bacana que a TV Globo nos trouxe, um projeto que a empresa entende como importante e que fortalece nossa relação com o público. O BBBot nasce de uma provocação simples: em qual espaço os fãs apaixonados pelo maior reality do Brasil poderiam se atualizar sobre o programa de forma personalizada e ter acesso a conteúdos exclusivos, como figurinhas, memes, jogos e trocas que só acontecem no WhatsApp? É um projeto ousado que tem como objetivo entregar uma experiência interativa de relacionamento com os fãs e também traz uma nova oportunidade de contato dos patrocinadores e anunciantes do BBB com a audiência engajada no programa. 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • As mulheres por trás das agências de marketing de influência

    As mulheres por trás das agências de marketing de influência

    As lideranças femininas das maiores agências de influenciadores do Brasil falam sobre o crescimento do mercado e seus desafios

  • 75% das lideranças femininas já viram ideias de mulheres serem descartadas no Brasil

    75% das lideranças femininas já viram ideias de mulheres serem descartadas no Brasil

    Nova pesquisa da Fesa Group no Brasil indica principais razões para os projetos liderados por mulheres não irem para frente