Aliada à produtividade, IA favorece saúde mental
Oito em cada dez brasileiros garantem que a IA eleva sua produtividade no trabalho
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17 de junho de 2024 - 6h10
Nosso dia a dia não é mais o mesmo desde que as inteligências artificiais passaram a ser integradas à nossa vida. Eu e você convivemos com isso nas nossas atividades pessoais e profissionais, independentemente da área em que atuamos. Não existe a menor possibilidade de um novo profissional conquistar um espaço, ainda mais um com a expectativa de crescimento, ignorando essa tecnologia. Mensalmente, tenho compartilhado aqui, com você, como ela tem impactado o mercado de trabalho. E tem me surpreendido a quantidade de relatos sobre como a IA está favorecendo a saúde mental das pessoas neste ambiente.
Quando bem utilizadas, essas ferramentas têm melhorado a qualidade de vida dos programadores. E, em meio a tantas dúvidas, é certeiro dizer que a IA não vai substituir esta profissão. Pelo contrário: representa um amparo diante de tantas ferramentas para recorrer, e já está potencializando sua remuneração. Mas para esta equação acontecer, é preciso colocar tudo em determinada perspectiva. Uma delas é a da produtividade, que deve ser compreendida como uma forma de impulsionar o desenvolvimento profissional e acelerar a curva de aprendizado.
Partindo dessa premissa, na prática, inserir ferramentas de IA em sua atividade representa ter uma ajuda na tomada de decisões, minimizar erros, reduzir o tempo com pesquisa e até de dar um empurrãozinho para virar a chave quando nos sentimos ‘empacados’ em uma tarefa. O estudo “AI Snapshot”, da Salesforce, mostrou que oito em cada dez dos usuários brasileiros de IA generativa consideram que sua produtividade aumentou com a tecnologia. Essa taxa é maior em 10 pontos percentuais do que a média global.
Poder contar com ferramentas que ajudam a desatar certos nós que podem nos impedir de sermos produtivos, e nos sentirmos capazes, pode incentivar movimentos maiores. No universo dev (dos desenvolvedores), eu ouço muito as pessoas falando da síndrome do impostor. É incrivelmente comum não se sentirem capazes. Eu vejo programadores narrando isso. Especialmente as mulheres. Às vezes, não se fala, mas se sente. Quando compreendemos como o uso dessas tecnologias pode nos impulsionar para resolver algum detalhe, conseguimos alcançar um senso de autoeficácia importante neste processo.
Portanto, fazer bom uso delas, para ter mais performance no seu dia a dia, compreendendo os limites (os da tecnologia e os seus), pode ajudar você a chegar mais longe, mais rápido. No fim do dia, é isso que vai fazer diferença na sua carreira e lhe colocar à frente de tantos outros profissionais que estão buscando as mesmas oportunidades que você nesse mercado. Busque, conheça, estude e use ferramentas de inteligência artificial que facilitam o seu cotidiano como se a sua carreira dependesse disso, porque é exatamente esta a realidade.
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