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Como transformar sua paixão no que paga suas contas

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Opinião

Como transformar sua paixão no que paga suas contas

O que o remake da novela Vale Tudo nos ensina sobre carreira, empresas e trabalho


11 de abril de 2025 - 9h34

Cena do remake da novela Vale Tudo, da Globo (Crédito: Fábio/Globo)

Diante das incertezas do mercado, é fácil cair na armadilha do desânimo. Mas há um segredo que diferencia quem apenas sobrevive de quem prospera: “transformar o que se ama no que paga as contas”. 

A frase, dita pelo personagem vivido por Luís Melo no remake da novela Vale Tudo, marca o início de uma virada empreendedora da protagonista Raquel Accioli, interpretada por Taís Araújo. 

Diante da rejeição da filha, Raquel decide vender sanduíches na praia, tirando da gaveta seus dotes culinários e sua habilidade natural para lidar com o público. O que acontece com Raquel na ficção é um reflexo real da trajetória de muitos criadores de conteúdo e empreendedores no mercado atual. 

Em qualquer situação, a dica que abre a mente da personagem pode parecer simples, mas exige estratégia, visão de longo prazo e coragem para reposicionar escolhas profissionais. 

A boa notícia? Nunca houve tantas possibilidades de fazer isso acontecer. 

Essa conexão entre paixão e estratégia não é apenas uma tendência entre profissionais autônomos ou empreendedores individuais. Grandes marcas também constroem seus impérios sobre essa filosofia. 

O Nubank nasceu da frustração pessoal de seus fundadores com o sistema bancário tradicional — e transformou a paixão por serviços mais simples e humanos em um negócio bilionário. 

A Nike construiu uma das marcas mais poderosas do mundo incentivando pessoas a seguirem sua paixão pelo esporte, independentemente do nível de habilidade. 

A Natura aposta no amor pela natureza e pelas relações humanas como base para suas campanhas e expansão internacional. 

E a Netflix mantém sua liderança no mercado de streaming ao acreditar que a paixão por contar boas histórias é o motor da inovação e da conexão global. 

Esses exemplos mostram que alinhar propósito e negócio deixou de ser um diferencial: tornou-se uma estratégia de sobrevivência e crescimento. 

O que isso tem a ver com você? No ambiente atual, empresas buscam profissionais que não apenas entregam resultados, mas que também têm clareza de propósito e capacidade de gerar valor real a partir dele. 

Carreiras lineares e sem conexão emocional estão perdendo espaço para trajetórias que combinam especialização, propósito e flexibilidade. 

O primeiro passo para transformar a sua paixão em renda é entender como ela pode se traduzir em soluções reais para outras pessoas ou empresas. 

O segundo é construir uma estratégia clara de posicionamento e diferenciação. 

Hoje, não se trata mais de escolher entre o que você ama e o que pode pagar suas contas. Trata-se de desenhar, com coragem e planejamento, uma realidade onde as duas coisas coexistem — e se fortalecem mutuamente. 

Profissionais e marcas que compreendem essa lógica estão não apenas se destacando no presente, mas também construindo as bases do futuro. 

Use sua paixão como ativo estratégico — e vença. 

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