Futebol é, cada vez mais, lugar de mulheres
A Copa América teve sabor especial ao consolidar a presença de mulheres na gestão da parceria do torneio em um esporte ainda majoritariamente masculino
A Copa América teve sabor especial ao consolidar a presença de mulheres na gestão da parceria do torneio em um esporte ainda majoritariamente masculino
24 de julho de 2024 - 19h05
Tivemos recentemente a disputa da Copa América, que reuniu as principais seleções das Américas e contou com estrelas da grandeza de Messi, Vini Jr., Luis Suárez, entre outros jogadores.
A competição vencida pela Argentina teve sabor especial para mim, não apenas pelo fato de Rexona ser patrocinadora oficial da competição, mas por consolidar a presença de mulheres na gestão da parceria do torneio em um esporte ainda majoritariamente masculino.
As principais lideranças de Rexona na Conmebol Copa América USA 2024 foram compostas por mulheres, ampliando uma jornada inesquecível realizada no ano passado, quando a marca de desodorantes, pela primeira vez, patrocinou a Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino.
Todo avanço conquistado no território do futebol feminino tem um valor significativo para nós mulheres, pois pensem que a autorização para realizar atividades e eventos envolvendo mulheres jogando futebol é relativamente nova no Brasil. A prática desse esporte feminino era proibida por lei no país até 1982, veto que perdurou por mais de 40 anos. As raras competições femininas que existiam no período de proibição eram, portanto, na ilegalidade, por incrível que pareça.
A entrada definitiva de Rexona no futebol fortalece a conexão emocional da marca com os fãs do esporte e tem o poder de incentivar os movimentos dos consumidores e consumidoras no futebol.
Mais do que promover a transformação na vida dos brasileiros por meio dos movimentos, o futebol tem importância ainda maior às jovens. Para a grande maioria das brasileiras, sonhar em jogar futebol é quebrar barreiras e preconceitos. Ainda é comum meninas desistirem do esporte com receio de ficarem com corpos “masculinizados”.
Uma pesquisa global feita pela Dove com a Nike, por exemplo, evidenciou as barreiras extras enfrentadas por meninas e adolescentes pelo mundo: 41% das meninas que largaram o esporte dizem que se sentiram objetificadas enquanto praticavam esportes. Já 89% das jovens entrevistadas acreditam que o esporte poderia ser mais inclusivo para elas.
Outro dado interessante, desta vez de um estudo feito pelo Uol em parceria com o MindMiners, é de que 68,9% das mulheres no Brasil torcem para algum time do país. Isso significa que contamos com cerca de 70 milhões de torcedoras no Brasil.
Por isso, colocar o futebol como instrumento de transformação social na vida delas é uma das razões do programa Rexona Quebrando Barreiras, um projeto com atuação nacional que incentiva o movimento físico do esporte entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Dessa forma, Rexona celebra a igualdade de gêneros e incentiva meninas e mulheres a continuarem quebrando barreiras no futebol, em todos os níveis, para que o esporte faça de fato a transformação em suas vidas e carreiras, e não seja apenas “um sonho de menino”.
*Crédito da imagem em destaque: Rafael Ribeiro/CBF
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