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75% das lideranças femininas já viram ideias de mulheres serem descartadas no Brasil

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75% das lideranças femininas já viram ideias de mulheres serem descartadas no Brasil

Nova pesquisa da Fesa Group no Brasil indica principais razões para os projetos liderados por mulheres não irem para frente


10 de abril de 2025 - 19h01

(Crédito: Shutterstock)

Em um mercado de trabalho que ainda tem lacunas para o pleno desenvolvimento e a construção de uma carreira sólida entre as mulheres no mundo corporativo, algumas barreiras impedem o sucesso das ideias e dos projetos delas. É o que aponta nova pesquisa da Fesa Group.

Segundo o estudo, que ouviu mulheres de 120 empresas no Brasil, 75% das altas lideranças femininas corporativas já presenciaram momentos onde profissionais femininas não tiveram oportunidade de desenvolver suas ideias no trabalho.

Os dados indicam que as principais razões para os projetos liderados por mulheres intraempreendedoras não irem para frente são falta de espaço e oportunidades (14,5%); cultura organizacional não propícia (11%); presença de machismo (10,3%); e a falta de tempo, recursos e investimento (10,3%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 90% das respondentes destacaram que o ambiente de trabalho tem influência direta no estímulo das mulheres de inovarem e assumirem papéis intraempreendedores. Além disso, mais de 65% relataram já terem testemunhado mulheres com propostas promissoras que foram frustradas pela ausência de incentivo institucional ou pela resistência das lideranças.

Por outro lado, as características pessoais destacadas pelas altas lideranças femininas como fundamentais para impulsionar o intraempreendedorismo são a criatividade contínua, para a geração de ideias inovadoras; proposição de novas ideias e soluções, fator-chave para a evolução de processos organizacionais; e proatividade, para garantir que iniciativas sejam implementadas de forma eficaz.

O estudo ressalta que a participação das mulheres em posições de liderança é crucial para a inovação, pois trazem perspectivas diferentes, criando um ambiente mais acolhedor e favorável ao intraempreendedorismo feminino, além de inspirar outras mulheres a seguirem seus passos.

“É fundamental que as empresas reconheçam o valor da criatividade e invistam no intraempreendedorismo, sobretudo feminino. Implementar políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades pode ser feito com programas de mentoria e desenvolvimento de carreira, espaços abertos de diálogo e troca de experiências, e, o mais importante, garantindo que as mulheres líderes tenham voz ativa nas decisões da empresa”, diz Thayanie Ujino, managing partner da Fesa Group.

O levantamento entrevistou profissionais de 120 empresas que atuam em todas as regiões do Brasil. C-Levels representaram 43% das fontes ouvidas para a realização do estudo.

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