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Lettycia Vidal: “Saúde e bem-estar feminino não é um mercado de nicho”

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Lettycia Vidal: “Saúde e bem-estar feminino não é um mercado de nicho”

A fundadora da Gestar, femtech focada no atendimento humanizado para gestantes, compartilha as delícias e os desafios de empreender na área da saúde das mulheres


30 de novembro de 2022 - 15h56

Lettycia Vidal é fundadora e CEO da Gestar, mentora de negócios no Sebrae e na B2Mamy e co-fundadora da FemTechs Brasil (Crédito: Divulgação)

Ainda na idade da menarca, Lettycia já se deparou com a realidade violenta que as mulheres no Brasil passam durante a gravidez: a violência obstétrica. O anseio de conhecer o irmão foi ofuscado pela preocupação do que havia acontecido com a sua mãe durante o parto. O choque a levou a investigar o assunto, e com anos de pesquisas e conversas com diversas mulheres, ela constatou que violência obstétrica era normalizada — eram os “ossos do ofício” de ser mãe no Brasil.

A pesquisa “Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre o parto e o nascimento”, realizada pela Fiocruz, traz dados alarmantes desta realidade. A cesária acontece em 52% dos nascimentos no país, e em 88% dos casos em instituições privadas. Devido ao seu risco, a OMS estipula que o procedimento seja realizado em 15% dos nascimentos. Ainda segundo o estudo, apenas 5% dos partos no Brasil não sofreram intervenções médicas, como uso de medicações para acelerar as contrações, realização da episiotomia (corte entre a vagina e o ânus) e a manobra de Kristeller (aplicação de pressão na parte superior do útero).

De acordo com a pesquisa, “esses procedimentos, quando utilizados sem indicação clínica, causam dor e sofrimento desnecessários e não são recomendados pela Organização Mundial da Saúde como procedimentos de rotina”.

Para Lettycia, foram anos de mergulho no tema, um curso de doula, um trabalho de conclusão de curso da faculdade e vários programas de aceleração para construir uma solução para este problema: uma plataforma que conecta profissionais de saúde comprometidos com o atendimento humanizado às gestantes, chamada Gestar.

A startup, hoje, é reconhecida como uma expoente do mercado das femtechs e Lettycia, aos 27 anos, se tornou uma referência de empreendedorismo feminino na área. A Gestar recebeu, em 2021, um investimento do Black Founders Fund, do Google for Startups, após ter passado pelos programas de aceleração da Shell Iniciativa Jovem, Start Ambev, e o Pulse, da B2Mamy. Além disso, a fundadora é mentora de negócios no Sebrae, na própria B2Mamy, e também ajudou a fundar o coletivo FemTechs Brasil, que reúne startups nacionais focadas na saúde feminina.

Nesta entrevista, Lettycia Vidal conta todo o processo de empreender a Gestar, desde o início embrionária ao parto. Ela compartilha dicas e conselhos para outras mulheres que querem empreender na área e abre o coração sobre as inseguranças e a síndrome da impostora que assola muitas de nós. O recado final que ela deixa é para nunca esquecermos da nossa capacidade de união e colaboração — para ela, é isso que nos fortalece como mulheres.

De onde veio a ideia e a motivação para fundar a Gestar?

A Gestar começou muito antes de se tornar um projeto de uma empresa. Quando eu tinha 13 anos, a minha mãe ficou grávida e eu sempre quis muito ter um irmão. Ela postergava essa ideia, e quando finalmente aconteceu, eu fiquei muito feliz, em êxtase. Comecei a acompanhar ela e o meu padrasto nas consultas e em todos os momentos. Quando ela estava em trabalho de parto, sofreu uma violência obstétrica. Aquilo era algo totalmente fora do que eu imaginava que seria o dia do nascimento do meu irmão.

A maternidade estava cheia, com muitas famílias e pessoas esperando. O meu irmão saiu da sala, mas a minha mãe ficou lá por muito mais tempo. Eu via todo mundo muito feliz, porque o meu irmão estava ali, mas eu ficava com aquele pensamento de “onde estava a minha mãe?”. Quando ela voltou, descobrimos a notícia do que havia acontecido com ela. Ela teve alta, mas ficou com algumas dependências.

Todo esse processo me chocou muito, porque era tudo o que eu não imaginava que aconteceria. Comecei a ficar atenta às histórias de outras mulheres da minha família, porque eu passei a ter medo de ser mãe e viver aquilo. Ouvia os relatos e via que todo mundo tinha algo negativo a falar em relação à assistência que receberam, não importava se era no pré-natal, no parto ou no pós-parto. Eu notava que todo mundo falava que era um momento incrível, cheio de amor e felicidade, mas ninguém estava ouvindo que todas as mulheres tinham uma coisa negativa e violenta para contar.

Até que, quando eu tinha 18 anos, uma das minhas primas teve um desfecho positivo de parto e assistência. Nessa época, eu já estava na faculdade de publicidade, e conversei com ela para entender como ela tinha conseguido ter esse cenário. A primeira coisa que ela me disse é que ela precisou estudar muito, buscar muita informação, para entender o que era um contexto positivo. Depois de estudar, ela começou a montar a equipe dela, com profissionais que estavam de acordo com aquilo que ela queria e desejava.

Nesse momento, eu me voltei totalmente para o estudo de parto, comecei a ler relatos em fóruns, na internet, entrei em grupos, assisti muitos vídeos e documentários. Virei a louca do parto do meu grupo de amigas, porque eu falava o tempo todo disso, e ninguém naquele momento queria ser mãe ou falar do assunto.

No final da faculdade, fiz um curso de inovação empresarial no México, pela Universidad del Caribe. Lá, eu consegui não só ter um olhar voltado para inovação, mas também conversar sobre o assunto com muitas amigas que eram de diversos lugares do mundo. Nessas conversas, eu entendi que no Brasil havíamos normalizado viver a violência obstétrica, que eram os ossos do ofício da maternidade. Se eu quiser engravidar, ter um filho, ser mãe, infelizmente, eu vou passar por isso. Mas, aquilo não fazia sentido para mim, porque eu via que existiam outros cenários mais favoráveis, inclusive em outros países.

Quando voltei para o Brasil, entrei no curso de doula e educadora pré-natal e foi ali que eu tive contato com um conteúdo mais técnico, de entender como funcionava o mercado, além da parte clínica da saúde. Foi o meu grande laboratório de pesquisa. Eu pesquisei não só com as profissionais, mas também passei a entender as necessidades das famílias.

Nesse semestre em que eu voltei e fiz o curso de doula, era o período do meu TCC, para me formar na faculdade. Resolvi, então, juntar tudo o que havia aprendido nesses anos e no intercâmbio para fazer o projeto da Gestar como meu trabalho de conclusão do curso. Ali foi o início do empreendedorismo na minha vida, porque até então, eu achava que só precisava criar um aplicativo.

Gestar é uma plataforma que conecta profissionais da saúde a gestantes com o propósito de transformar o cenário obstétrico no Brasil e promover o atendimento humanizado (Crédito: Divulgação)

Como foi o processo de empreender a Gestar?

Em 2018, eu comecei a pesquisar como tirar esse aplicativo do papel. Eu me inscrevi no meu primeiro programa de aceleração, o Shell Iniciativa Jovem, e passei para a turma de 2019. Foi ali que eu comecei a entender que, além de doula e publicitária, eu teria que ser empreendedora, e isso ia além de apenas tirar um aplicativo do papel. Então, começou minha jornada no empreendedorismo.

Foi um programa longo de 6 ou 7 meses, e ele terminou com uma feira de inovação para apresentarmos nossos projetos. Lá, comecei a dar os primeiros passos, a construir os primeiros MVPs (Produto Viável Mínimo), testes e pesquisas. Também em 2019, participei do Start Ambev, um programa curto de aceleração, de apenas um final de semana. Nele, vi que existia outro processo maior, do B2Mamy, o Pulse, e me inscrevi para a turma de 2020, e foi nele onde aconteceu o nosso grande salto. Ali eu estava num ecossistema que entendia exatamente do que estava falando.

Até então, eu estava em programas muito mais voltados para homens, onde eu tinha que sempre justificar o que eu estava falando, porque a dor era muito longe do que eles imaginavam. Eu segui, mas não tive um “match”. Quando cheguei na B2Mamy, percebi que aquele era o meu lugar. Foi onde eu consegui ouvir muito mais, porque todas ali, mesmo que não tivessem sentido essa dor, sabiam de alguém que tinha sentido e sabiam do que eu estava falando.

Começamos o processo em 2020, e quando iniciou a pandemia, continuamos a tocar o projeto e o programa de aceleração totalmente online. Em junho e julho, passei a recrutar pessoas para testar o MVP que eu tinha colocado de pé. Em novembro, eu lancei o MVP já com algumas reformulações e consegui reunir 15 profissionais para fechar o ano.

No final de 2020, eu me inscrevi no programa de aceleração do Google for Startups, sem nenhuma intenção, porque eu achava que o projeto ainda era pequeno para ser investido. Na virada do ano, fiz o processo e, em março ou abril, recebi o investimento. 2021 foi um ano em que eu consegui deslanchar, porque já tinha passado por um bom processo de aceleração e tive o investimento. E o Google também fornece toda a parte de mentoria, para você conseguir alavancar.

Nesse momento, eu encontrei minha sócia, que havia conhecido no B2Mamy. Decidimos conversar para ver possíveis sinergias e ela acabou deixando o projeto dela para integrar a Gestar. Era o que precisava, porque eu necessitava de alguém para cuidar da parte financeira, mais prática, burocrática, e ela tinha muitos anos de experiência no mercado financeiro. Vemos muitas pessoas falando mal dos sócios e da sociedade, mas nós tivemos muita sorte, porque, na época, nós nem nos conhecíamos pessoalmente por causa da pandemia. Além disso, ela era de São Paulo, e eu, do Rio. Assinamos o contrato de sociedade sem nos conhecer pessoalmente, mas tem dado muito certo.

Em outubro, veio a terceira sócia que precisávamos para a parte de tecnologia, a Carla. Encontramos ela pelo LinkedIn, fazendo buscas de currículo. Ela apareceu totalmente disposta, também com mais de vinte anos de mercado, trabalhando em farmacêuticas. Acho que as três foram um “match” muito incrível para tornar o que a Gestar é hoje.

Em 2022, já entramos muito mais estruturadas, com mais planejamento, e já sabendo o que queríamos para o ano. Começamos com a nossa rodada de captação de equity funding em abril e fechamos em setembro. Foi super desafiador, acho que levou todas nós ao limite, mas também nos fortaleceu e nos fez ver que aquela sociedade realmente funcionava, para momentos bons e para os mais difíceis.

Quais características ou habilidades você considera essenciais numa liderança? Como você as desenvolve e as alimenta regularmente?

As características que considero principais são as que eu tento aplicar no meu dia a dia como líder. Tive alguns empregos em que fiquei bem apavorada com o sistema de liderança. Então, tudo o que aprendia, eu anotava e pensava: “se um dia eu for líder, não serei isso”. Minha liderança se baseia mais no que eu não quero ser do que no que eu tenho que fazer.

Acho que a sinceridade não pode faltar. É uma das coisas que eu mais aplico, não só com quem é meu liderado direto, mas também com as outras pessoas que fazem parte da equipe da Gestar. Quero que minhas lideradas confiem em mim e que nada fique dúbio.

Também acho importante o acolhimento e o atendimento humanizado, respeitoso. Apesar de darmos foco na saúde com a Gestar, acho que dentro da empresa também temos que oferecer esse mesmo acolhimento.

Outro ponto é construir um ambiente onde as mães consigam se desenvolver profissionalmente. Não é só um critério para mim como liderança, mas também é um dos pilares da Gestar. Acreditamos que as empresas não estão disponíveis ou ainda não conseguiram se adequar a esse modelo no qual a maternidade consegue ser exercida de forma saudável e produtiva. Hoje, não medimos isso numericamente, com dados, porque também não temos uma equipe enorme, mas já conseguimos perceber que dar esse espaço para o equilíbrio aumenta a produtividade e o comprometimento das pessoas.

Você também é mentora de negócios no Sebrae e no B2Mamy, além de ter ajudado a fundar a Femtechs Brasil. Qual conselho você daria para as mulheres que querem empreender startups na área da saúde feminina?

A primeira coisa é saber que é difícil. Enquanto mulheres, atuar em qualquer setor já é complicado, mas quando se trata da saúde feminina, essa dificuldade aumenta. Estamos falando de um assunto que muitas pessoas ainda consideram um nicho, mesmo as mulheres sendo metade da população. Por ser um tema muito recente, ainda enfrentamos muitas barreiras, como ter que explicar e mostrar que o assunto é importante. Muitos pedem dados e informações que ainda não temos, porque foram anos de pesquisas explorando a saúde masculina, e apenas dez anos, no máximo, estudando a feminina. Então, estamos ainda abrindo portas.

Se eu pudesse dar um conselho, é que estamos no momento ideal para criar e co-criar. E o que acontece muito no empreendedorismo feminino e precisamos ressaltar é que a competitividade não existe de uma forma nociva. Estamos sempre prontas para ajudar, para co-criar, mentorar, dar a mão e puxar a pessoa para mais perto. Sempre que surge uma nova solução, não olhamos como adversária, e sim como aliada. Nós vemos como ela pode entrar nesse fluxo, como é possível ajudar, em que parte ela vai atuar e se há possibilidade de parceria.

Esse é um movimento que estamos começando a fortalecer, mas com a certeza de que já podemos contar com muitas referências de outras mulheres que estão criando empresas. E não estou falando só da Gestar, mas de outras femtechs que já construíram grandes legados.

(Crédito: Divulgação)

Outro grande desafio para as empreendedoras mulheres e para a população negra no Brasil é o acesso a investimentos. Recentemente, a Gestar foi selecionada pelo Black Founders Fund, do Google. Que dica você daria para empreendedoras que buscam investimentos?

Realmente, esse é o passo mais complicado, o que mais demora a vir e no qual, muitas vezes, temos que nos provar constantemente. Uma dica é acompanhar as notícias desse ecossistema. Então, por exemplo, seguir o Google for Startup, buscar no Linkedin quem já foi investido e tentar fazer uma conexão para entender como funciona e quais as dicas que aquela pessoa pode dar. É preciso estar realmente atento a esses editais que vão abrindo, porque o Google foi pioneiro em investir em empresas e startups lideradas por pessoas pretas, mas já vemos que existe um movimento, mesmo que pequeno, de outros ecossistemas que querem começar a dar esse suporte.

Acho que o principal é estar ligado nessas redes sociais e ficar atento às especificidades de cada programa. Saber quais setores estão sendo priorizados, por exemplo. No Google, o programa é agnóstico, ele pede que seja um negócio tecnológico, mas não importa de qual setor. Entretanto, já vi outros que focam em determinadas áreas.

Outra dica é seguir grupos de investidores anjos que estejam focados em impacto e diversidade, como por exemplo a Blackwin, um grupo de investidoras anjo mulheres, que inclusive foi quem investiu na Gestar. Outro exemplo é a Sororitê, que também é focada em mulheres. Existem alguns grupos que estão se movimentando para caminhar e mudar essa realidade.

Você já teve algum tipo de sentimento de autossabotagem? Como lida com essa situação e quais dicas dá para as mulheres que se sentem assim nos projetos, áreas e lugares em que atuam?

Acho que a pergunta tinha que ser “quando você não sofre da síndrome da impostora?”, porque vivemos numa montanha russa de sentimentos. O que me impactou muito foi tudo ter acontecido durante a pandemia. Não temos tantos marcos e rituais para concretizar que aquilo foi uma realidade, sabe? Eu fui investida e passei por todo o processo do Google dentro da minha casa.

Então, às vezes, eu me pego falando “mas, gente, não foi nada demais, qualquer pessoa conseguiria ter sido investida”. Parece que eu só precisei sair do meu quarto e entrar no escritório. Eu sinto o impacto da pandemia na percepção das minhas grandes e pequenas vitórias do empreendedorismo, e isso conta muito para alimentar essa síndrome. Às vezes, até quando recebo elogio ou quando alguém fala que me admira, eu respondo “não, gente, foi só uma coisinha”. É um desafio constante.

O que me fortaleceu foi estar dentro de um grande ecossistema cheio de mulheres empreendedoras, porque acho que todas vivemos isso e acabamos nos ajudando. Na verdade, precisamos valorizar tudo o que conquistamos, porque é uma coisa muito incrível, muito diferenciada. Estamos realmente inovando, sendo pioneiras. Então, a maior dica é se juntar a outras mulheres e pessoas desse mesmo ecossistema que vão te entender, porque essa insegurança é uma coisa que acontece muito, todos os dias.

Quais mulheres inspiradoras você segue, lê e observa? Como elas te inspiram?

Eu citaria as minhas sócias, porque a Giovana e a Karla são mais velhas, têm mais tempo de mercado, e eu fico muito grata por elas terem confiado na minha ideia. Muitos acham que eu sou muito nova, mas elas realmente estavam abertas a enxergar o potencial que eu tinha, e o modo como eu estava lidando com isso. Fico muito impressionada e inspirada pela forma como elas conseguem se desenvolver profissionalmente e atuarem como mães.

Se eu pudesse ressaltar mais duas, eu destacaria a Jessica Rios, nossa investidora anjo da Blackwin. Eu admiro muito a capacidade dela de costurar o melhor do ecossistema em uma pessoa só, o seu olhar empático e muito atento à diversidade e ao impacto. Acho que ela é uma pessoa que já transformou e vai transformar ainda mais esse ecossistema. Também destacaria a Luana Ozemela, que é a sócia da Jessica na Blackwin, e que também é uma grande agente de mudança nesse cenário.

Ao olhar para o mercado das femtechs que começou a se desenvolver no Brasil nos últimos anos, qual é a sua avaliação? O que falta pra ele se expandir no país?

Acho que estamos num contexto bom, ainda não é ótimo e nem excelente. Mas, temos empresas com soluções muito boas e com fundadoras que estão totalmente focadas em fazer esse mercado crescer e transformá-lo num grande pilar de transformação do ecossistema brasileiro.

O que falta é a abertura do mercado para o tema. Falta entender que saúde, bem-estar e tudo o que envolve o feminino não é nicho. Estamos falando de um grande mercado de mulheres que tem muitos problemas a serem resolvidos. Ainda estamos na ponta do iceberg. O mercado precisa se abrir, estudar mais, desenvolver mais estudos, trazer mais dados sobre consumo, saúde e bem-estar, para que a gente consiga criar um excelente plano de transformação desse ecossistema e tornar o setor das femtechs num grande pilar do empreendedorismo brasileiro.

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