Meio ano se passou. E a gente está como?
Ainda não é hora de arrependimentos, de pensar no que não foi feito, mas, sim, de renovar o fôlego e recalcular a rota
Ainda não é hora de arrependimentos, de pensar no que não foi feito, mas, sim, de renovar o fôlego e recalcular a rota
17 de julho de 2024 - 7h25
Sabem aquela sensação de que o tempo está voando, que comentamos muitas vezes com os amigos? Então, ela agora comemora MEIO ANO. Estamos na metade de 2024. Podemos olhar para esse fato de duas formas: pode nos causar um susto alarmante que nos conecta direto ao final do ano e a tudo o que não teremos feito quando chegarmos lá ou uma oportunidade de olharmos para o que fizemos e não fizemos e replanejar a segunda parte do ano. Ainda temos o mesmo tanto de tempo. Podemos corrigir as rotas, abrir novas janelas de possibilidades, construir, reconstruir. Temos tempo. Aliás, sempre temos tempo.
Esse seria meu convite: pensarmos sobre o que vivemos, tudo o que fizemos e o que não fizemos, mas ainda é prioridade. Podemos nos perguntar como estamos executando nossos planos, para acertarmos a rota do ano. É o que faço agora: um balanço do primeiro semestre. E misturo o pessoal com o profissional, porque somos assim:
Mistos,
Misturados,
Parte de um todo,
Conectados.
Meu balanço pode inspirar o seu. Enquanto lê esse artigo, certamente seus pensamentos estão em busca dos seus acontecimentos e escolhas nesse semestre. Essa é a ideia. Olhar para hoje como o primeiro dia do resto do nosso ano. Comece pelos bons acontecimentos que é para animar (e não desanimar) e, com jeitinho, vá chegando nas escolhas difíceis, equivocadas e nos fatos que nos machucaram e nos desagradaram. Quanto a esses últimos, podemos fazer valer o sofrimento com o exercício que nunca falha: o que essa dificuldade está querendo me mostrar? O que posso aprender com ela? Para que essas experiências, por mais difíceis que tenham sido, possam ser úteis de alguma forma.
Mergulhando no meu semestre, os primeiros fatos que me vêm à mente estão ligados a minha nora Anna Luiza, minha filha Gabriela e ao meu netinho Peppe. A Anna teve um câncer de mama detectado. Foi uma reviravolta na família. Mas olha o lado bom: está sendo uma guerreira de se admirar e enfrentando essa barra pesada da melhor forma tendo o Rodrigo, meu neto, como um companheiro forte e amoroso. Vocês dois são incríveis, me sinto privilegiada por ter vocês. Também teve a Gabriela que, por sua vez, se mudou de cidade para sua segunda faculdade e tivemos um momento de adaptação com a distância. Foi sofrido, mas também lindo e delicado, como tudo em nossa vida. Conseguimos juntas nos adaptar e levou só um semestre. Já em maio nasceu o esperado Peppe, terceiro filho da Shantal e do Mateus, meu netinho de coração.
Mais coisas importantes vieram nesse semestre, como minha reinvenção (mais uma vez) para uma nova área da AlmapBBDO, que vamos comunicar em breve. É um projeto no qual eu acredito muito e a agência também. Estamos animados e cheios de ideias, inspirações e crenças positivas para o futuro próximo. Recentemente, tivemos o reforço do Antonio Salgueiro para esse novo Lab, um outro gol do semestre.
Além disso, estou aprendendo muito nesses meses, começando pelo curso de facilitação que fiz com o Pedro Segreto e uma turma demais de legal. No final do curso, conduzimos nosso próprio exercício criativo cujo tema era “Personal Branding”. Minha reflexão ao exercício é: já sei meu propósito, meus pontos fortes e fracos, sei onde quero chegar e, mais do que tudo, tenho a oportunidade de melhorar muito no LinkedIn e no networking. Bom que tenho um semestre inteiro para isso. Pedro, seu curso é inesquecível e de enorme utilidade.
A agência está em um momento muito bom e imagino que suas realizações nos primeiros meses do ano tragam força e inspiração para um segundo semestre rico em ideias e metas cumpridas.
Além disso, tanta coisa difícil: as guerras não acabaram, ao contrário, ficou tudo ainda mais complexo e difícil de resolver. Veio a catástrofe do Rio Grande do Sul, a dengue, as mesmas desigualdades de sempre e o planeta continuou em risco. São todas questões que não se resolverão em um semestre e requerem nosso esforço coletivo. Mas também teve a solidariedade, as amizades, algumas novas possibilidades e a IA para fazer o mundo funcionar de um jeito diferente.
Um novo semestre vem aí e, após esse balanço, me sinto mais organizada e encorajada a seguir tentando. Ainda não é hora de arrependimentos, de pensar no que não foi feito, mas, sim, hora de renovar o fôlego, recalcular a rota e usar o segundo semestre para construir um ano em que cada dia tenha valido a pena.
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