Mulheres são menos felizes no trabalho, revela estudo
Pesquisa destaca complexidade do universo corporativo e disparidades de gênero encontradas nos ambientes laborais
Mulheres são menos felizes no trabalho, revela estudo
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Meio & Mensagem
18 de março de 2024 - 13h54
Um estudo sobre diferenças de gênero, felicidade e satisfação no trabalho traz à tona uma realidade preocupante: as mulheres tendem a ser menos felizes e menos satisfeitas em seus empregos. Conduzida na Europa pela consultora Happyforce em colaboração com pesquisadores da Universidade de Málaga e da Universidade de Granada, e em associação com a Fundação Mundial para a Felicidade (World Happiness Foundation), a pesquisa destaca a complexidade e as disparidades de gênero que ainda existem no trabalho.
O levantamento ainda revela que, entre todas as gerações analisadas, exceto a Z, as mulheres relataram menor felicidade e satisfação no trabalho em comparação com os homens.
Como exceção, a geração Z demonstrou maior índice de felicidade entre as trabalhadoras que se identificam com o gênero feminino. Apesar disso, à medida que as gerações avançam, as taxas de felicidade no trabalho diminuem, sendo a geração Z, então, a que apresenta os índices mais baixos.
O estudo identificou fatores-chave que influenciam a satisfação profissional das mulheres, como igualdade de oportunidades, gestão da diversidade e relações laborais. Além disso, destacou desafios persistentes, como disparidades salariais entre homens e mulheres e o fenômeno do “teto de vidro”.
“Estas conclusões levantam questões importantes sobre as políticas empresariais atuais e sugerem a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre como as organizações podem melhorar o bem-estar de todos os seus colaboradores, especialmente das mulheres”, comenta Luis Gallardo, presidente da World Happiness Foundation.
Por outro lado, o estudo aponta que a liderança feminina pode desempenhar um papel fundamental na melhoria da satisfação no trabalho em geral.
A pesquisa “¿Tienen las mujeres trabajadoras Millenials y de la Generación Z mayor bienestar y felicidad que los hombres?” entrevistou 1.743 homens e mulheres, que trabalham em empresas europeias, de quatro diferentes gerações — baby boomer, geração X, millennials e geração Z.
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