O que esperar do mercado de desenvolvedores em 2024?
Com a chegada do ano novo, é hora de refletir sobre o que aguarda os profissionais de tecnologia nos próximos meses
O que esperar do mercado de desenvolvedores em 2024?
BuscarCom a chegada do ano novo, é hora de refletir sobre o que aguarda os profissionais de tecnologia nos próximos meses
5 de janeiro de 2024 - 6h15
Com a chegada do ano novo, é hora de refletir sobre o que aguarda os profissionais de tecnologia nos próximos meses. Em 2024, os desenvolvedores terão um terreno cheio de chances para inovação, mas também desafios para superar.
O uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina está crescendo. Em breve, cerca de três em cada quatro empresas vão investir nessa área, segundo o Relatório de Tendências em Tecnologia do Mercado Brasileiro, conduzido pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Isso significa mais demanda por pessoas que sabem criar e desenvolver projetos usando a tecnologia, e demanda significa a criação de novas oportunidades.
Os aparelhos conectados, conhecidos como Internet das Coisas (IoT), também vão se espalhar ainda mais. E considerando esses pontos, a segurança online é cada vez mais importante, ou seja, profissionais capacitados e especializados nessas áreas terão cada vez mais espaço no mercado.
Essas tendências delineiam um mercado promissor para os desenvolvedores brasileiros esse ano. A habilidade de se adaptar e se especializar nessas áreas será crucial para os profissionais que desejam se destacar e contribuir de forma significativa para a evolução tecnológica do país. Confira os destaques que separei para te ajudar nessa jornada.
A crescente adoção da Inteligência Artificial (IA) e do Aprendizado de Máquina é notável. Ainda segundo o Relatório de Tendências em Tecnologia do Mercado Brasileiro, cerca de 75% das empresas planejam investir em IA até o final de 2024. Isso ressalta não apenas a demanda por profissionais habilitados nessa área, mas também a necessidade de um enfoque ético ao implementar soluções baseadas em IA.
A disseminação da Internet das Coisas (IoT) está transformando profundamente setores inteiros. Estima-se que até 2024, mais de 41 bilhões de dispositivos estarão conectados globalmente, conforme dados da Gartner. No entanto, esse avanço também traz desafios de segurança cibernética. Proteger essa vasta rede de dispositivos conectados é crucial, exigindo profissionais capazes de conceber soluções inovadoras e garantir a segurança desses sistemas.
A segurança cibernética tornou-se uma prioridade incontestável. Relatórios indicam um aumento exponencial nos ataques cibernéticos nos últimos anos, com prejuízos significativos para empresas e indivíduos. A demanda por especialistas em segurança cibernética está em alta, prevendo-se um crescimento de 31% na procura por esses profissionais até 2024, conforme dados da Forbes. Este é um campo onde a prevenção e a resposta rápida a ameaças são essenciais.
A busca por soluções tecnológicas sustentáveis também ganha destaque. Empresas estão cada vez mais focadas em integrar a sustentabilidade em seus processos. Espera-se que, até 2024, 75% das empresas da Fortune Global 500 tenham metas públicas de sustentabilidade, conforme pesquisa da Deloitte. Os profissionais de tecnologia têm um papel fundamental na criação de soluções que aliam inovação à responsabilidade ambiental e social.
Estamos diante de um período onde a demanda por habilidades técnicas específicas se alinha com a necessidade de visão estratégica e inovadora. É fundamental que os desenvolvedores brasileiros estejam preparados para este panorama em constante evolução. Este é o momento para buscar novos horizontes em um vasto leque de oportunidades que surgem com o início de ciclos inexplorados.
Compartilhe
Veja também
Como as marcas podem combater o racismo na publicidade?
Agências, anunciantes e pesquisadores discutem como a indústria pode ser uma aliada na pauta antirracista, sobretudo frente ao recorte de gênero
Cida Bento é homenageada pela Mauricio de Sousa Produções
A psicóloga e ativista vira personagem dos quadrinhos no projeto Donas da Rua, da Turma da Mônica