Quais são as tendências para o marketing mobile em 2024?
O mercado de marketing mobile, está de olho nas tendências em dados, privacidade, IA e CTV
O mercado de marketing mobile, está de olho nas tendências em dados, privacidade, IA e CTV
21 de fevereiro de 2024 - 19h02
Com uma nova edição prestes a começar, o Mobile World Congress deste ano coloca em destaque as principais transformações que o mundo da tecnologia tem enfrentado, principalmente com o “boom” da inteligência artificial e das novas ferramentas para aceleração da indústria mobile. Neste cenário de análises e perspectivas, não poderia deixar de comentar o que vem pela frente para o setor de marketing mobile e de acompanhar as inovações, quando se trata de performance e relacionamento no âmbito digital entre as marcas e consumidores.
De acordo com a pesquisa Painel Marketing Trends, realizada pelo Meio & Mensagem, a adoção e aprimoramento de usos de novas tecnologias, como a inteligência artificial, é apontada como um dos principais pontos de atenção para os líderes de marketing em 2024. Para aproveitar todo o potencial da IA, é importante que o setor de marketing mobile a considere também como uma ferramenta oportuna para mensuração e análise de dados de desempenho e alcance das campanhas de marketing, a exemplo do que já vemos com o machine learning, que pode ser utilizado, por exemplo, para realizar análises preditivas e traçar um perfil do usuário.
Vale ressaltar que a IA pode, por exemplo, ajudar os profissionais de aplicativos a identificar, nas primeiras 24h, se os criativos de uma campanha estão funcionando para atrair usuários, e então entender se vale a pena investir mais naquela campanha ou interrompê-la. Isto auxilia na diminuição do trabalho manual das equipes e na otimização de gastos.
No Brasil, 59% dos lares possuem uma smart TV. Em 2018, este número era de apenas 34%. Isso mostra que a TV Conectada ainda está se consolidando no mercado nacional e os usuários ainda estão aprendendo sobre as experiências às quais podem ter acesso. Este potencial não deve ser desperdiçado pelas marcas anunciantes.
Falando de retail media em CTV, é esperada uma fusão considerável do conteúdo com o e-commerce. Por exemplo, um programa de culinária pode adicionar um QR Code na tela por meio do qual os telespectadores conseguem acessar um aplicativo e comprar diretamente os ingredientes listados. Esta interação redefine a experiência do consumidor e a interação entre as marcas e seus consumidores.
Um estudo elaborado pela Adjust sobre o mercado de aplicativos móveis na América Latina mostra que o Brasil se destaca como líder em taxas de opt-in do App Tracking Transparency, estrutura de privacidade da Apple que exige que os aplicativos solicitem permissão aos usuários para compartilhar seus dados. Com uma taxa de aceitação de 41%, o Brasil supera a média global em quase 10% — dado extremamente relevante para os anunciantes terem em mente.
Além disso, o setor mobile também está se preparando para a chegada do Google Privacy Sandbox (GPS) para Android, iniciativa que irá remodelar a forma como abordamos os dados do usuário, garantindo uma publicidade personalizada ao mesmo tempo que garante a privacidade. Ou seja, tal fato não só impacta na mudança de percepção da indústria e dos consumidores de como as suas informações estão sendo trabalhadas, mas ressalta a importância das marcas em fortalecer a confiança dos usuários ao adotarem uma postura de marketing mobile voltada à privacidade. Isso também reforça o valor da extração dos dados consentidos e como soluções de machine learning podem auxiliar na análise para gerar insights mais profundos sobre o comportamento dos usuários.
O mercado de marketing mobile, está de olho nas tendências em dados, privacidade, IA e CTV. Ter estes tópicos no radar será o diferencial para que as marcas se adaptem às mudanças do mercado de forma competitiva e atendam às expectativas dos consumidores de forma eficiente e inovadora.
Compartilhe
Veja também