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Opinião

MWC23: TI brasileira pede passagem na Espanha

A participação nacional é mais uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha


28 de fevereiro de 2023 - 10h00

relações profissionais e negócios

(Crédito: Shutterstock)

A Espanha é o 29º país mais inovador do mundo segundo o Índice Global de Inovação 2022. Possui mais de 20 mil startups e 14 unicórnios, tendo, nos últimos anos, investido cada vez mais em inovação e empreendedorismo, criando um ecossistema que tem atraído um número cada vez maior de investidores, empresas e startups de todo o mundo.

É o caso do Brasil, que marcará presença pelo 12° ano consecutivo no Mobile World Congress (MWC), o mais influente evento para a indústria de conectividade. A participação nacional é mais uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha, desenvolvido dentro do Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, e realizado com o apoio do Consulado do Brasil em Barcelona no escopo do Programa de Diplomacia da Inovação.

Integrada por 20 empresas e startups, a delegação brasileira quer utilizar o MWC como plataforma para projetar para o mundo a proposta de valor das soluções móveis desenvolvidas no país e que estão totalmente aderentes às últimas tendências em aceleração 5G, Reality+, FinTech e Digital, temas centrais desta edição. O encontro é percebido, ainda, como uma oportunidade para a busca de parceiros locais.

Vale ressaltar que a Espanha também vem sendo considerada pelas companhias nacionais como uma importante porta de entrada para a tecnologia made in Brazil tanto na Europa como na África, já que o país possui uma série de fatores que tornam o ambiente favorável para o desenvolvimento de negócios inovadores, como uma economia aberta, moderna infraestrutura, alta qualidade de vida e mão de obra qualificada.

Uma das principais características do ecossistema de inovação da Espanha é sua diversidade geográfica e vibrante cultura empreendedora, com mais de 40 eventos de startups realizados em todo o país a cada ano, como o South Summit em Madri e o 4YFN em Barcelona.

O país conta com grandes centros urbanos como Madri, Barcelona e Valencia, que são conhecidos por suas universidades e centros de pesquisa de ponta. Além disso, há várias regiões que têm investido em tecnologia, como a Andaluzia e o País Basco. Em 2020, a Universidade de Barcelona foi classificada como a quinta melhor universidade da Espanha e a 166ª do mundo pelo ranking da Times Higher Education.

Outro fator importante é a presença de investidores locais e internacionais. O governo espanhol tem implementado políticas para atrair capital de risco e incentivar a inovação, como o Programa Neotec, que financia projetos inovadores de startups e empresas de base tecnológica. Além disso, há várias aceleradoras e incubadoras de startups em todo o país, como a Wayra, uma das maiores da Espanha e que desde a sua criação, em 2011, já investiu mais de € 70 milhões em empresas de base tecnológica.

Ao analisarmos todas estas características é natural que a Espanha integre com destaque a lista de mercados prioritários na estratégia da internacionalização da TI brasileira.

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