O futuro da mobilidade urbana: conectada, inteligente e muito verde!
A mobilidade urbana sustentável é uma preocupação global e ainda existem diversos desafios para que chegue a se tornar uma realidade
A mobilidade urbana sustentável é uma preocupação global e ainda existem diversos desafios para que chegue a se tornar uma realidade
2 de março de 2023 - 10h32
A mobilidade urbana sustentável é uma preocupação global e ainda existem diversos desafios para que chegue a se tornar uma realidade.
Segundo o Tribunal de Contas Europeu, só o congestionamento de tráfego na Europa gera um impacto anual para a sociedade de 270 milhões de euros.
Durante o MWC 2023, o tema está em evidência, mas agora com um plus: mobilidade sustentável, eficiente e inteligente.
A mobilidade urbana sustentável, nós já a conhecemos e visa combater os problemas causados pelo transporte tradicional, como o trânsito e a poluição do ar, trazendo um modelo de locomoção mais eficaz e menos poluente. Mas como incluir nela os fatores “eficiente” e “inteligente”? É quando passamos a pensar no uso de tecnologias emergentes como o Massive IoT (Internet of Things), Vehicle-to-everything (V2X) e AI (Artificial Intelligence) e incluímos as redes 5G para conectar tudo isso: neste momento ganhamos resiliência, segurança, baixa latência e altíssima velocidade.
Mas isso não é muito futurista? Sim e não, porque já temos exemplos! A SK Telecom apresentou a sua versão do Urban Air Mobility (UAM), o famoso drone/táxi não tripulado. A operadora afirmou que vai lançar o serviço de táxi no mercado Sul Coreano em 2025.
Durante o evento, também foi possível conhecer o protótipo do HYperloop TT, um trem do tamanho de um pequeno avião comercial que pode levar até 48 passageiros por cápsula a uma velocidade de 1.200 km/h. A parte curiosa: o “trem” não funciona sob trilhos e sim flutua sobre um campo magnético. Uau! E não é só isso. Esse trem levaria 30 minutos para fazer o trecho de Barcelona a Madri, trajeto que hoje já oferece trens de alta velocidade (AVE) que chegam a quase 300 km/h, mas que levam cerca de 2h30 para fazer o trajeto.
Ainda foram apresentadas algumas coisas já conhecidas, com muito upgrade! É o caso da nova moto da Segway, agora na versão híbrida – elétrica e hidrogênio (pasmem!). Em outros stands foi possível ver drones para entregas já com a conexão 5G NTN, novas versões de patinetes e bicicletas com IOT, além de carros elétricos.
Mas qual é a cereja do bolo? Agora tudo está conectado!
Foi possível conhecer plataformas de mobilidade que conectam todos esses veículos, dispositivos e sensores, com o uso de Big Data e AI, que ajudam a melhorar a experiência de mobilidade em tempo real. A ideia é funcionar mais ou menos assim: você sai de casa, com a sua bicicleta e, antes de chegar à estação de trem, já vai saber se tem espaço sobrando para deixá-la no estacionamento (ou terá a opção de reservar uma vaga), saberá a ocupação do próximo trem que irá pegar ou ainda se chegará a tempo ou terá que dar aquela corridinha.
Quer mais? Saberá se a bateria do seu patinete de fato vai suportar chegar até o seu destino e ficará sabendo onde fica o ponto de recarga mais próximo. Caso a bateria acabe no meio do caminho, a AI vai analisar a melhor opção para você chegar no seu destino no horário: um ônibus que irá levá-lo em 7 minutos e 12 segundos ou a Estação de trem que fica a 200 metros com mais 5 minutos de espera ou saberá se é melhor já chamar um Uber.
Os números são bem otimistas: estima-se que até 2030, o mercado global de mobilidade crescerá cerca de 75% e atingirá um valor de US$ 26,6 trilhões. Confesso que já estou ansioso para essa era chegar!
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