O que esperar do MWC 2025?

Caio Fulgêncio
1 de março de 2024 - 6h00

O Mobile World Congress (MWC) 2024 terminou na quinta-feira, 29, e reuniu representantes de 200 países e territórios.

De acordo com a organização, 1,1 mil palestrantes estiveram nos 20 palcos em diferentes trilhas. No último dia de evento, representantes da GSMA apontaram o que deve pautar o setor de telecomunicações durante o ano e em 2025. Segundo eles, tais temas devem ganhar mais visibilidade na próxima edição do evento.

Representantes da GSMA fizeram previsões sobre o que deve aparecer na edição do MWC 2025 (Crédito: Reprodução)

O poder das conexões entre operadoras e indústrias adjacentes esteve entre os principais destaques deste ano, segundo Peter Jarick, head da GSMA Intelligence, e Nick Spencer, head de divulgação de marketing e conferência da GSMA. Já para o editor do Mobile World Live, Justin Springham, a evidência maior entre as pautas ficou por conta da inteligência artificial. “Esteve em todos os lugares e em quase todos os slogans”, disse.

Nesse sentido, Jarick pontuou que a presença da IA generativa cresceu em relação ao ano passado, o que comprova a pressa das telcos em encontrarem novas soluções para seus negócios. “Isso foi algo novo em relação ao ano passado”, avaliou o líder da divisão de análises e pesquisa.

MWC: no que ficar de olho

No campo das previsões, Spencer comentou que algumas tendências são mais perenes e tendem a retornar ao MWC ano após ano com atualizações. Assim, a aposta do head é que no próximo ano o evento terá aplicações da IA e novidade sobre o que deu certo e quais desdobramentos.

“Além disso, algo que volta a cada ano é a busca dos operadores por mudanças nos seus modelos de negócios”, apostou. Portanto, a tendência é que devem crescer as parcerias entre diferentes indústrias para a evolução de questões como monetização do 5G, ponto relevante nos painéis deste ano.

Por fim, Jarick arrematou dizendo que, no geral, o setor está otimista no âmbito da inovação e com senso de urgência sobre pontos como a sustentabilidade. “Vimos muitas pessoas preocupadas com isso. Então, não se trata apenas de eficiência energética, é como podemos materializar essas mudanças”, finalizou.