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De 3 a 6 de março de 2025 I Barcelona – ESP
MWC

Sustentabilidade divide protagonismo com IA e 5G

Executivos da GSMA, organizadora do evento, avaliam aprofundamento do evento na agenda ESG e avanço das aplicações das tecnologias na edição de 2025


29 de fevereiro de 2024 - 15h40

Já em clima de despedida da edição de 2024 do World Mobile Congress (MWC), representantes do GSMA, organizadora do evento, avaliou os principais temas discutidos durante a semana. Neste ano, os 20 palcos distribuídos pelos pavilhões da Fira Barcelona Gran Via receberam palestrantes que abordaram temas como inteligência artificial, conexões e sustentabilidade.

GSMA - MWC

Painel com representantes da GSMA avaliou a edição deste ano do MWC (Crédito: Reprodução)

Sianne Ryder, gerente geral de serviços da GSMA, considerou que, além da hospitalidade e de todos os atrativos da cidade, o ponto alto foi a comemoração de 10 anos do 4YFN – Four Years From Now –, espaço dedicado às startups. Para ela, o local representa a “personalidade” do evento, que fomenta também o desenvolvimento de novas soluções para o mercado de telecomunicações.

O head de gerenciamento de serviços da companhia, Arian Dodd, opinou que a edição deste ano impressionou com a evolução da realidade virtual, principalmente com soluções para saúde. Ele analisou ainda que a sustentabilidade tomou lugar de destaque nas conversas entre as empresas de manufatura móvel e as operadoras. “São cerca de cinco bilhões de telefones descartados ou sem uso. Acompanhei conversas entre os dois grupos sobre com podem trabalhar para resolver esse problema”, destacou.

Aliado a isso, de acordo com o executivo, o assunto deve ganhar mais força na próxima década, impulsionado pela busca das teles por eficiência energética. “Teremos que aprender como reduzir nosso consumo de energia, estender o tempo de uso dos produtos que usamos e a reciclagem. E todos precisarão trabalhar juntos”, acrescentou.

5G e IA no palco

Colin Bareham, gerente geral de membership da GSMA, por sua vez, evidenciou as conversas sobre a monetização do 5G, desafio do setor, como ponto forte no WMC. Além disso, apontou a grande presença de indústrias verticais às telcos, que, neste ano, corresponderam a 60% dos presentes. “Isso impacta o conteúdo do evento e demonstra a necessidade de colaboração conjunta para construir benefício para todos.

Como esperado, a inteligência artificial percorreu os palcos durante todos os dias de evento, com análises em diferentes contextos e abordagens. De acordo com a divisão de análises GSMA Intelligence, somente 5% das teles fazem algo comercialmente com a IA generativa, mas 50% estão fazendo testes e buscando modelos, o que explica o interesse do setor no tema.

Nesse sentido, Sianne assinalou que o olhar para a IA generativa vem muito atrelada à otimização de custos e oportunidades de crescimento. No entanto, de fato, ainda existe a lacuna de como engajar de maneira mais profunda em uma experiência imersiva que pode guiar os aprendizados.

“As maiores questões sobre isso foram técnicas, como modelos de linguagem, mas, mais importante, foi em relação à aplicabilidade nos negócios, como usar essas tecnologias para a tomada de decisões. Juntamente a isso, entram sustentabilidade, regulamentações e cibersegurança, avaliou.

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