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Você já ouviu falar em Q-Commerce? Eu também não
A tendência de entrega rápida e de última milha cresceu exponencialmente em todo o mundo nos últimos cinco anos
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BuscarA tendência de entrega rápida e de última milha cresceu exponencialmente em todo o mundo nos últimos cinco anos
11 de fevereiro de 2022 - 11h40
Desvendando de cara o enigma: Quick Commerce. Entrega da última milha na logística cada vez mais doidamente rápida dos grandes marketplaces, em busca de entregas em prazos cada vez mais curtos. Vou explicar o que descobri.
A tendência de entrega rápida e de última milha cresceu exponencialmente em todo o mundo nos últimos cinco anos. A média das entregas hoje, segundo estudos globais, se situa entre dois e três dias, mas todos sabemos que há entregas que são feitas no mesmo dia, dependendo da mercadoria e da localização do cliente.
Quem puxou essa onda e subiu o sarrafo desse desafio, você acompanhou, foi a Amazon. E todos tiveram que vir atrás, para não ficar para trás.
Ocorre que o consumidor segue exigindo cada vez entregas mais rápidas e mais baratas e os dois ou três dias, nos novos standards que o varejo começa a enfrentar agora, parecem não estar mais sendo suficientes.
O objetivo (doido, como eu disse acima) passa então a ser: entrega quase instantânea e sem custo extra.
Solução? O Quick Commerce.
Em vez dos gigantes armazéns e centros de distribuição das grandes cadeias, ou melhor, em adição a eles, trata-se agora de construir uma malha de pequenos e micro entregadores de última milha, espalhados por onde der. Isso pode resultar, dizem os especialistas, em entregas de até 15 minutos.
No Q-Commerce, os varejistas atendem aos pedidos usando uma rede de centros de micro-atendimento urbanos, o que obviamente reduz a distância entre o distribuidor e o consumidor.
Quem banca esses mini-centros é obviamente o varejista e esse é um custo adicional em sua já apertada margem. Mas, aparentemente, pode valer a pena. Os estoques são menores e a operação em si é relativamente barata.
O Rappi adquiriu a Avocado aqui no Brasil para entrar nesse setor.
Se vai virar de fato o novo standard do mercado entre os grandes players, vamos acompanhar. Mas que é legal, é.
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