A missão chamada SXSW
O que a minha terceira vez no evento tem de diferente das edições anteriores?
O que a minha terceira vez no evento tem de diferente das edições anteriores?
8 de março de 2024 - 9h57
Estamos há poucos dias de um dos eventos mais esperados do ano, o South by Southwest (SXSW), e minhas expectativas (como sempre) estão altas. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil chega à Austin como a 2ª maior delegação, atrás somente dos americanos, o que nos dá visibilidade e reforça ainda mais o quanto somos um país interessado, atento e “forte” quando o assunto é criatividade, tecnologia e inovação.
Isso está perfeitamente alinhado com os valores que acreditamos na Adsmovil. Nesta edição, estarei acompanhada da nossa Diretora Comercial, Cris Gama, e pretendemos trazer na bagagem de volta ao Brasil alguns olhares e insights do SXSW para o nosso time.
Eu não sou marinheira de primeira viagem nessa empreitada, afinal, é a minha terceira vez no SXSW, o que já me dá uma certa bagagem da dinâmica do evento, que pode deixar até mesmo os mais experientes tontos com tantos conteúdos e ativações.
Porém, para 2024, eu trago uma grande novidade em relação aos anos anteriores: minha participação na Missão SXSW, liderada pelo Institute for Tomorrow em parceria com Abedesign. Para quem não faz ideia do que estou falando, vou tentar ser sucinta para explicar o que é isso.
De modo geral, trata-se de um programa que auxilia na curadoria do evento e facilita nossa integração com diversas pessoas. A Missão SXSW elabora uma programação personalizada com base nos objetivos individuais de cada participante, fornecendo insights valiosos para aproveitarmos o evento da melhor forma possível.
Mas o mais bacana disso é que, ao final de cada dia do festival, a missão vai nos unir com os outros 50/60 participantes que também aderiram a ela em um meeting para falar de reflexões que tivemos a partir do que assistimos. Tenho visto isso com uma grande oportunidade não só de conexão e networking, mas também de ter perspectivas e highlights diferentes tanto dos conteúdos que vi quanto os que não conseguirei estar presente. Ou seja, ao invés de 4 ou 5 palestras por dia, posso dizer que vou “ver” entre 8 a 10.
Com base na minha programação e em tudo que vi sobre o evento, posso dizer que AI e saúde mental serão temas centrais. De certa forma, esses temas estão intrinsecamente conectados, pois essa tecnologia já está impactando e continuará a impactar significativamente nossas vidas. Vejo que algumas pessoas têm a percepção de que AI é um fantasma que nos persegue e irá nos dominar nos próximos anos. Então, nada mais do que justo discutir e desmistificar essas ideias, não é mesmo?
Além de tudo isso, uma coisa me traz muito entusiasmo para essa edição do SXSW: a possibilidade de ver marcas brasileiras brilhando e entregando significado. O que quero dizer com isso?
Bom, para começar, não poderia deixar de falar da ação do Itaú de proporcionar a tradução simultânea de mais de 100 palestras e ir além ao disponibilizá-las no YouTube do SXSW após 72 horas. Tal movimento vai ao encontro ao que estamos pregando em uma sociedade mais justa, sendo extremamente relevante para a democratização de informações e conteúdos tanto para os que não puderam arcar com uma viagem para os EUA quanto para aqueles que não têm domínio ou têm dificuldades com a língua inglesa.
Por fim, ainda teremos, em frente ao Convention Center, a Casa São Paulo, iniciativa da InvestSP que vai levar os principais expoentes de tecnologia e criatividade urbana da capital paulista. Um espaço com diversas ativações que, além de se tornar um ponto de encontro entre os brasileiros, também vai potencializar o Brasil para o resto do mundo.
Em suma, eu não poderia deixar de estar em êxtase com o que os próximos dias me trarão. Por isso digo, me aguardem para novos compartilhamentos e que venha mais uma edição do SXSW!
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