Creators & IA: o match criativo do moment
A IA precisa deixar de ser ferramenta para ser parceira de criação
A IA precisa deixar de ser ferramenta para ser parceira de criação
13 de março de 2025 - 19h05
Se tem um lugar que se propões a tentar antecipar o futuro das ideias, da cultura, da tecnologia, esse lugar é o SXSW. E nessa edição de 2025 2 dos assuntos mais recorrentes tem sido Inteligência Artificial & Creators. E até nos painéis sobre Creator economy, entra essa tal de AI — principalmente como ela está transformando o jeito que a gente cria, se comunica e se conecta. Fica uma pergunta martelando a cabeça: como criar com (e não contra) a IA?
IA precisa deixar de ser ferramenta para ser parceira de criação.
Ian Beacraft, futurista, fundador e CEO da Signal and Cipher sugere que arranquemos da frente aquela ideia de IA só automatizando tarefas chatas. O papo agora é outro: ela tá entrando de cabeça no processo criativo. Ferramentas já estão ajudando creators a escreverem roteiros, editarem vídeos, criarem imagens, testarem ideias e até fazerem performances digitais. Mas calma, ninguém tá dizendo que a IA vai substituir o toque humano. Pelo contrário: ela tá virando uma espécie de copiloto criativo, que acelera processos e abre novas possibilidades. E o diferencial continua sendo aquele algo a mais que só a gente tem: emoção, sensibilidade, autenticidade. Jim Louderback trouxe um olhar para os “IA Creators”: influenciadores que nem existem de verdade — personagens digitais criados com tecnologia generativa que estão ganhando espaço nas redes, em campanhas e até construindo comunidade como se fossem gente real. É um pouco Black Mirror, mas já tá rolando. E com isso vêm novos debates: quem são essas vozes? Até onde vai a autenticidade? Como fica a confiança do público?
Aqui eu deixo a minha opinião. (Posso errar feio e venho aqui assumir ele, caso ocorra) Mas não acredito que o Brasil seja impactado relevantemente por creators virtuais. Nós somos um país que gosta da sociabilidade, do que é genuíno, da vida real, da relação humana verdadeira.
Dito tudo isso, o papel dos creators realmente está mudando. Mais do que só gerar conteúdo, eles estão virando curadores culturais, tradutores de ideias complexas e vozes de causas relevantes. E se a IA ajuda a executar, cabe aos humanos dar sentido, direção e propósito ao que se cria.
humanos + IA = combo poderoso (mas com consciência)
A criatividade do futuro vai ser uma mistura potente de tecnologia, intuição e propósito. Quem souber usar a IA como aliada, sem abrir mão do olhar humano, vai sair na frente. Porque por mais que os algoritmos aprendam rápido, a empatia, a sensibilidade e a capacidade de provocar reflexão continuam sendo superpoderes nossos.
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