Felicidade exige atitude
O ato de cultivar a felicidade é um processo dinâmico e sustentável
O ato de cultivar a felicidade é um processo dinâmico e sustentável
14 de março de 2025 - 10h00
Em uma das minhas experiências no SXSW 2025, assisti a uma palestra chamada “Happiness: It’s not what you think” (Cultivando Felicidade) e saí de lá com várias reflexões sobre neuroplasticidade, resiliência e intencionalidade na busca por um bem-estar que realmente faça sentido.
A ideia principal do papo foi mostrar, com base na ciência e na prática, como a gente pode construir uma felicidade mais duradoura. O segredo? Nossa capacidade de adaptação (neuroplasticidade) e as escolhas conscientes que fazemos no dia a dia. Tudo isso impacta diretamente nossa resiliência, nosso propósito e nossa alegria.
O que mais me marcou foi o jeito humano e real da abordagem. Nada de fórmulas mágicas ou teorias inalcançáveis. A conversa foi baseada em experiências de vida e pesquisas sobre psicologia positiva. Eles falaram sobre superação do luto, os desafios emocionais que surgiram na pandemia e como pequenas mudanças intencionais no nosso jeito de pensar podem literalmente mudar a estrutura do nosso cérebro.
Karen Guggeheim e Michael Steger compartilharam histórias pessoais bem impactantes. A Karen contou como, depois da perda do marido, fez uma escolha consciente pela felicidade e reforçou que ela precisa vir de dentro – não dá para depender de bens materiais ou mudanças superficiais para ser feliz de verdade. Já o Michael fez uma analogia interessante, comparando o propósito de vida a um raio geométrico: uma linha infinita que guia nossas ações, mesmo quando o caminho fica difícil. Ele também falou sobre como o bem-estar individual tem um efeito cascata, influenciando positivamente a comunidade ao nosso redor.
No fim da palestra, a mensagem que ficou foi : felicidade exige atitude. Pequenos hábitos, como reconhecer nossas emoções sem deixar que elas nos definam, fazem toda a diferença. Construir resiliência e ajustar o que for preciso para ter uma vida mais equilibrada deveria ser uma prioridade, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. E no centro de tudo isso? As conexões humanas e o significado que damos às nossas experiências.
Saí de lá com a certeza de que felicidade não é um destino fixo, é um processo, algo que a gente cultiva no dia a dia. Pequenas mudanças, feitas com intenção e propósito, podem transformar tudo.
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