O futuro, segundo o SXSW 2025: inovação, tecnologia e imaginação
A IA ainda possui limitações importantes: falta-lhe vivência coletiva e inteligência emocional
A IA ainda possui limitações importantes: falta-lhe vivência coletiva e inteligência emocional
9 de março de 2025 - 15h57
Ontem foi um dia para ouvirmos- (mais) sobre o futuro, com painéis importantes e – MUITO – concorridos. E começou com um gatilho de ansiedade: FOMO (Fear of Missing Out) agora é FOMA (Fear of Missing Anything).
Presente em toda edição do evento, Amy Webb é sempre uma mistura de excitação com pânico. Consultora de futuro do Future Today Strategy Group (FTSG), Webb apresentou uma visão provocativa sobre os rumos da IA. Segundo ela, a próxima grande revolução virá da combinação tecnológica de IA com sensores, um feito extraordinário para extrapolar o ambiente digital, tornando-a parte do mundo físico.
Outro conceito apresentado foi o dos Multi-Agent Systems (MAS), sistemas onde diferentes inteligências artificiais trabalham em conjunto para resolver problemas complexos de forma mais eficiente, como um grupo de seres humanos mesmo. Coincidência?
A evolução da IA também passa por novas formas de comunicação entre máquinas, como o Droidspeak, uma linguagem projetada para que robôs troquem informações de maneira ultrarrápida. Medo?
Além disso, a fusão entre IA e biologia pode levar a avanços surpreendentes, incluindo o desenvolvimento de metamateriais e wearables para células, permitindo tratamentos mais eficazes que substituem medicamentos convencionais. Orgulho?
Apesar de avanços significativos, a IA ainda possui limitações importantes: falta-lhe vivência coletiva e inteligência emocional. Alívio?
Disney é sinônimo de excelência em experiência.
Um time ensaiado de Imagineerings – apelido genial para Engenheiros da Imaginação – trouxe as últimas novidades dos universos Pixar, Marvel e Star Wars. São atrações inéditas dos parques, sequências de filmes e novos personagens. Tudo sempre com um elemento comum: a necessidade de parecer real, falível e humano.
Mais do que o conteúdo, a Disney se mostra única e excepcional na maneira como constrói as apresentações: estrutura a apresentação por contextos para facilitar a imersão, dá voz aos criadores aumentando a autenticidade e o impacto, revela bastidores para criar conexão emocional e, por fim, entrega um segredo: dá um gostinho do que está por vir com um momento de revelação.
Independentemente dos avanços tecnológicos, algumas coisas nunca perdem a importância: a curiosidade, a necessidade de conexão e a busca pelo que é real. As fronteiras entre o digital e o biológico estão se dissolvendo, e o desafio agora é equilibrar essas forças mantendo nossa essência física, presente e viva.
Querem um atalho? O link para o relatório completo da Amy Webb: https://ftsg.com.
Obrigada, de nada.
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