Se é para viver, que seja ao vivo no SXSW
Da programação às ativações, um panorama do que merece atenção e pode transformar o live marketing
Da programação às ativações, um panorama do que merece atenção e pode transformar o live marketing
6 de março de 2025 - 18h16
Como vive o profissional de live marketing no South By Southwest? Quais keynotes assiste? Quais ativações visita? Quais insights fazem sentido?
Foi com essas perguntas – e com a voz do Sérgio Chapelin narrando mentalmente a minha jornada – que encarei a missão de navegar pelo SXSW 2025. Afinal, escolher o que acompanhar em Austin nunca é tão simples quanto filtrar “advertising & brand experience” e correr pro abraço.
As trilhas do festival são um terreno minado: entre conteúdos revolucionários e palestras geniais, há também muitos merchans disfarçados e algumas armadilhas conceituais. Mas, como todo bom profissional de live marketing sabe, a experiência real está nos detalhes – e nas conexões que surgem ao longo do caminho.
Então, munido da ingenuidade de quem nunca esteve lá e muita paciência, fui na unha, dia por dia, à busca do que fazia minha veia do live pulsar. Muitos featured sessions, keynotes, workshops e painéis depois, consegui olhar para a minha agenda e chegar a uma conclusão que me deixou, no mínimo, seguro de estar em um caminho que faz sentido.
O SXSW 2025, como esperado, está dominado por IA – mas com uma abordagem menos especulativa e mais aplicada do que em outros anos. Entre os painéis que escolhi, o que conecta todos eles é o que faz do live marketing a disciplina mais potente do brand experience: as pessoas e suas histórias.
Desde insights sobre comportamento humano com Rohit Bhargava (falando dos sete segredos não óbvios para entender as pessoas) até um mergulho no design de experiências da Industrial Light & Magic, o festival mostra que a conexão entre marcas e públicos precisa ser cada vez mais emocional, interativa e autêntica.
Tem também conteúdo sobre fandoms, o poder do humor na criação de experiências e até a visão de “IA com amor” do Bumble. Porque, no fim das contas, a tecnologia pode ser a ferramenta, mas a emoção é o que realmente engaja.
Mas é claro que viver o SXSW vai muito além das palestras. Para quem trabalha com live marketing, o festival é um verdadeiro laboratório a céu aberto. Brand houses, ativações imersivas e experiências de marca transformam Austin em um playground para quem quer entender como as marcas constroem conexões reais.
É ali, no meio das interações espontâneas e das filas para entrar nas experiências mais disputadas, que se aprende o que realmente funciona no mundo do live.
Sempre acreditei que o live marketing se resume a contar histórias das quais o público queira fazer parte, compartilhar, viver. Agora, do outro lado da equação, é a minha vez de ir a um festival, enfrentar filas nas ativações e, desde já, posso dizer: mal posso esperar para descobrir quais histórias vou trazer de lá. E também pelos brindes, né? Porque todo mundo gosta de um brinde.
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