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De 7 a 15 de março de 2025 I Austin - EUA
SXSW

SXSW, o que esperar do futuro?

Quais os mitos e verdades sobre o futuro?


24 de março de 2023 - 18h50

(crédito: Amy E. Price/GettyImages)

Há poucos dias do fim do evento South by Southwest, mais conhecido como SXSW, que aconteceu em Austin, no Texas, e é um dos maiores eventos da atualidade, ainda me pego refletindo sobre quais são as reais narrativas para recriar o futuro.

O evento, que é um termômetro para as tendências nas áreas de inovação, comunicação, tecnologia, cinema e música, foi um convite à imersão e à reflexão com profundidade sobre esses temas e sobre quais são os limites da tecnologia. Vivemos na era da humanização e da inovação, isso é uma controvérsia ou uma complementaridade?

Entre palestras diversas, a do Greg Brockman, idealizador do ChatGPT, teve para mim sua grande relevância e me fez associar com uma mensagem bem presente no evento: “as máquinas só têm uma boa performance de acordo com o humano que está por trás delas.” Se acreditarmos nisso podemos entender a tecnologia com um grande facilitador, um meio para o alcance ao público. Um creator, por exemplo, poderia utilizar a inteligência artificial para ter mais acesso à sua comunidade, mas não sem antes gerar identificação, ou seja – a humanização não perde seu protagonismo.

Em tempos de pandemia, me recordo que entre tantas indagações, havia uma grande dúvida sobre o futuro da loja física; aqui na Riachuelo esse tema foi pauta por muitas vezes. Mas o que esse momento de retomada nos mostra é que o consumidor e, acredito que todos nós, estejamos buscando um equilíbrio, e essa talvez seja a palavra da vez. A facilidade do digital, que nos permite usufruir da rapidez dos meios tecnológicos, e a experiência da loja física, o contato e a conexão com o palpável se mantém, mas dividindo seu espaço.

Do ponto de vista de marca, os novos recursos – que ainda nem sabemos ao certo quais são e suas reais funções podem ser um grande facilitador na automatização de alguns processos, na comunicação, na criação, na personalização do discurso e oferta, mas tendo sempre como base o fator humano. O cliente como centro e a atenção para suas preferências e anseios são o ponto de partida para entregarmos uma experiência omnicanal com produtos e serviços adequados.

De forma veloz, os novos tempos nos apresentam cada vez mais novidades, com uma agilidade que chega a ser impossível acompanhar o todo em seus detalhes. Será que todo mundo está entendendo tudo e domina os avanços tecnológicos com facilidade? Essa foi a sensação que tive no pós-evento, e pelas trocas nos bastidores vejo que a dúvida sobre qual será a próxima tendência e para onde estamos caminhando é um pensamento coletivo.

No fim – “It’s all on the table”, como disseram vários palestrantes, está de fato tudo na mesa e as probabilidades são infinitas.

Quais os mitos e verdades sobre o futuro? Até onde a tecnologia vai chegar? Se você assim como eu esperou sair da SXSW com respostas, te digo que é só vivendo para saber e enquanto isso buscamos o equilíbrio necessário, fazendo um malabarismo entre tecnologia e humanização de forma que eles se potencializem, mas não se choquem ou se distanciem.

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