ESPN está otimista com Copa no Brasil
Canal internacional revela que o interesse dos anunciantes é bem maior do que o do Mundial da África do Sul, em 2010
Canal internacional revela que o interesse dos anunciantes é bem maior do que o do Mundial da África do Sul, em 2010
Meio & Mensagem
11 de abril de 2014 - 3h07
A Copa do Mundo do Brasil já vem rendendo bons resultados à ESPN Internacional. O presidente global de marketing, clientes e vendas, Ed Erhardt, disse que as vendas publicitárias para a cobertura do Mundial estão bem mais altas do que as registradas na Copa do Mundo de 2013. Segundo ele, somente no período entre junho de 2012 e julho de 2013, as negociações publicitárias foram maiores do que as registradas durante toda a Copa da África do Sul.
Apesar dos protestos e das manifestações que tomaram conta do Brasil no ano passado – e que chegaram a assustar os patrocinadores e anunciantes em relação ao sucesso da Copa do Mundo e também da Olimpíada de 2016, que acontece no Rio de Janeiro – a ESPN continua fechando bons negócios. “A demanda é forte”, disse Erhardt, que preferiu não revelar os valores de faturamento do canal.
O executivo disse que o próprio fuso horário brasileiro – apenas uma hora à frente de Nova York e da capital do País, Washington – também colaborou para atrair os anunciantes. Na Copa de 2010, a diferença de seis horas em relação a Johannesburgo pode ter contribuído para diminuir o interesse dos anunciantes na Copa.
Outro fator que o executivo usa como argumento para a maior atenção dos anunciantes à Copa seria a visibilidade que as redes de TV norte-americanas vêm dando ao futebol. A Major League Soccer e a própria Liga dos Campeões da Europa vem sendo mais destacadas pelas emissoras, o que contribui para o aumento do interesse dos norte-americanos pelo futebol. Com isso, o porta-voz espera que os espectadores se interessem pelo Mundial para acompanhar o desempenho dos astros dos grandes clubes europeus.
“O futebol está se tornando um esporte dominante nos Estados Unidos”, aposta o presidente de marketing, clientes e vendas da ESPN. Segundo ele, a audiência que acompanhava futebol na TV era essencialmente composta por hispânicos, mas agora, a parcela de norte-americanos que se interessa pelo esporte é muito significativa.
E quais são as marcas que estão apostando na força da Copa do Mundo do Brasil? Segundo o executivo, a Adidas, patrocinadora global da Fifa, está investindo fortemente na cobertura. A marca esportiva, que é responsável pela bola da Copa desde 1970, ainda não revelou qual a estratégia para a cobertura do canal, mas um porta-voz garantiu que será realizado um grandioso esforço de marketing, aproveitando a cobertura multiplataforma do canal.
Outros parceiros globais da Fifa, como Coca-Cola, Visa, Budweiser, McDonald’s e Hyundai também devem fazer parte da cobertura do canal. A ESPN preparou um vídeo para instigar a audiência a se preparar para o Mundial do Brasil. Assista:
Com informações do Advertising Age.
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