Volume de conteúdo e produções locais: as propostas da Max no Brasil

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Volume de conteúdo e produções locais: as propostas da Max no Brasil

Plataforma de streaming, que mantém o portfólio da HBO Max agregando o conteúdo do Discovery+, chega ao Brasil apostando na oferta de entretenimento como seu principal diferencial


20 de fevereiro de 2024 - 9h00

Atualizada às 12h08

No próximo dia 27, os assinantes da HBO Max verão sua plataforma se transformar na Max. A nova plataforma premium de streaming tangibiliza a megafusão entre a Warner Bros e a Discovery e agregará todo o acervo de HBO Max e do Discovery+, que até então operavam de forma independente.

Max Brasil

(Crédito: Adobe Stock)

“Acreditamos que teremos uma história para cada membro da família, para cada emoção, para cada momento da vida”, resume Mariano Cesar, general entertainment content leader da Warner Bros. Discovery para a América Latina, em entrevista à reportagem.

Max foi lançada nos Estados Unidos em maio de 2023 e a América Latina é o primeiro mercado internacional a receber o streaming fora de seu território de origem. Para o executivo, essa escolha sinaliza a importância da região para a companhia. Junto à Max, chegam também altas expectativas de aumento do número de assinantes e de negócios locais.

Max: volume de acervo e conteúdo local

Na visão de Cesar, o intervalo entre o lançamento nos Estados Unidos e a chegada à América Latina foi um tempo importante para que a plataforma pudesse ser preparada para atender às particularidades locais.

“Criar esse conteúdo todo para a Max tem sido um enorme esforço porque representa uma enorme quantidade de horas, em termos de crescimento. Serão mais de 37 mil horas de conteúdo que estarão disponíveis na Max a partir do dia 27 de fevereiro”, destaca o executivo.

Preparar esse acervou foi uma tarefa que demandou esforço, segundo Cesar, pelo fato de a região abranger mais de 20 países diferentes, que exigem a disponibilização do conteúdo em três línguas: inglês, espanhol e português.

Além dos filmes, séries, documentários e programas que já fazem parte dos cardápios de HBO Max e Discovery+, Max também terá uma janela das transmissões ao vivo. A UEFA Champions League, por exemplo, o principal torneio de clubes de futebol do mundo, já faz parte do acervo. A ideia, junto a ela, é agregar outras transmissões, tanto de esportes quanto de entretenimento.

“Teremos os red carpets e premiações, que fazem parte do acervo do TNT, que serão transmitidos ao vivo. Poucos dias depois de nosso lançamento na América Latina, teremos a cerimônia do Oscar, que já terá transmissão no Max”, adianta. A grande festa de celebração do cinema acontece no dia 10 de março.

Outro pilar em que a companhia focará suas atenções na América Latina é a produção de novelas. A HBO Max, anteriormente, já vinha estruturado a divisão no País, com os títulos Beleza Fatal e o remake de Dona Beja, ambos em fase de produção.

Questionado sobre a intenção de ampliar as produções brasileiras e latino-americanas, Cesar afirma que o foco do Max não estará, necessariamente, na quantidade de opções ofertadas. “O volume e a quantidade [de produções] não serão nosso foco. Uma coisa que aprendemos nos últimos anos é que a quantidade do conteúdo é menos importante do ter um conteúdo de impacto para o mundo. Esse será nosso objetivo”, resume.

Max e a exibição de anúncios publicitários

O lançamento de Max representa também o ingresso da Warner Bros. Discovery no ambiente da publicidade do streaming, algo já trilhado pela Netflix.

O serviço chega ao Brasil com três opções de assinaturas: plano básico com anúncios (R$ 29,90 por mês); plano standard (R$ 39,90/mês) e plano platinum (R$ 55,90/mês). Os dois últimos não exibem anúncios publicitários e se diferem pela quantidade de devices simultâneos e downloads que permitem aos assinantes.

Na visão do executivo, a oferta de um plano com publicidade, com valor mais acessível, representa a inclusão do serviço. “O importante é que, nos três diferentes modelos, que têm preços diferentes, nós teremos a mesma oferta de conteúdo. O que mudará são os downloads e a quantidade de devices conectados, mas a oferta é a mesma, em todos”, destaca.

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