Nova agência independente, Euphoria quer combater apatia na comunicação
Caio Del Manto (ex-Media.Monks), Marcelo Rizério e Tiago Santos (ex-FCB), montam agência para combater cenário apático, que, segundo o trio, é principal ameaça às marcas
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Isabella Lessa
24 de outubro de 2022 - 10h51
Semanas depois de deixarem suas funções nas respectivas agências em que atuavam, Caio Del Manto, Marcelo Rizério e Tiago Santos lançam a Euphoria.
De acordo com o trio, a agência independente preza pela relevância cultural das marcas em um contexto de apatia generalizada — diante do consumo, da cultura, das plataformas, entre outras áreas. Para comprovar essa percepção, os fundadores desenvolveram uma metodologia proprietária para que, a cada trabalho, consigam rebater o mood apático e alçar as marcas a um patamar atrativo para o público.
No momento, a agência está trabalhando para dois clientes: um do segmento de alimentos e outro do agronegócio. Além disso, está participando de uma concorrência por um cliente no segmento de energia.
Segundo Del Manto, CEO da Euphoria, o mercado está demandando novas formas de pensar. “Pede inovação de modelo de negócio, de trabalho e relações mais transparentes”, afirma. O trio vê com bons olhos as movimentações de outras agências independentes do País. “O mercado e os consumidores mudaram muito rápido. Talvez as independentes tenham mais facilidade para solucionar um problema novo, pois têm autonomia para poder mudar e se adaptar”, diz Rizério, CCO da Euphoria.
Há pouco mais de duas semanas, Del Manto comunicou sua saída da Media.Monks, onde trabalhou por três anos, mais recentemente como global lead of AOR. Já Marcelo Rizério e Tiago Santos ocupavam, até o começo deste mês, respectivamente, os postos de diretor executivo de criação e vice-presidente de mídia da FCB Brasil.
Segundo Rizério, os três estavam em posições favoráveis e em momentos satisfatórios nessas agências, mas a vontade de fazer algo novo e diferente os motivou a montar um negócio próprio. Além disso, Tiago, que responde como COO da Euphoria, a independência preconiza a liberdade para testar — condição que se restringe no modelo das holdings. “Nessas companhias, existe uma pressão para seguir o modelo”, comenta.
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