Os segredos das marcas mais valiosas do Brasil
Na edição 2023/ 2024 do ranking da Interbrand, Itaú mantém a liderança com financeiras e marcas de cerveja dominando
Os segredos das marcas mais valiosas do Brasil
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Taís Farias
4 de junho de 2024 - 16h16
Nesta terça-feira, 4, durante o ProXXIma 2024, a Interbrand apresentou o ranking de Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2023/2024 que, mais uma vez, foi liderado pelos bancos e marcas de cerveja. O Itaú se manteve na primeira colocação com um valor de marca estimado em R$ 46,9 bilhões.
Na sequência, aparece o Bradesco com R$ 27 bilhões e as marcas de cerveja Skol (R$ 18,9 bilhões) e Brahma (R$ 13,7 bilhões). A quinta posição ficou com Banco do Brasil com R$ 10,4 bilhões. Esse é o terceiro ano das companhias na liderança. Somadas, as 25 marcas elencadas no ranking ultrapassaram a marca de R$ 156, um crescimento de 2% na comparação com o ano anterior.
Para Beto Almeida, CEO da Interbrand, o movimento é um indicativo do clima do mercado em 2023. “Crescer no ano passado foi muito difícil. O que elas fizeram para avançar dois dígitos foi impressionante”, apontou.
Como estreantes do levantamento neste ano, aparecem a Stone na 12ª posição com valor de marca estimado em R$ 1,8 bilhão; a Raia na 18ª colocação e a Arezzo que retorno à lista na 25ª. Você confere as 25 marcas elencadas aqui.
Em termos de crescimento, o melhor desempenho foi o da Drogasil que se manteve na 14ª posição, mas cresceu 19% totalizando R$ 1,3 bilhão.
Ao lado de Beto Almeida, Juliana Roschel, CMO do Nubank ( 7º colocado no ranking) e Silvia Machado, CMO do Magazine Luiza (9ª colocada no ranking) discutiram quais os fatores essenciais que tornar uma marca valiosa.
Nesse sentido, o destaque para os executivos é a capacidade de conseguir ouvir, aprender com as necessidades dos clientes e transformar sua organização a partir disso. “Nós mantemos a unidade de pensamento e a obsessão pelo cliente”, conta a CMO do Nubank. Para ela, é essa obsessão que mantém a consistência da marca.
O Magalu segue em um compasso parecido. Silvia Machado descreve a mentalidade da companhia que nasceu como uma rede de varejo e, hoje, se apresenta como uma plataforma digital com pontos físicos. “Um grande foco é a transformação constante, sem nunca perder os valores e a cultura”, afirma a CMO.
Com essa mentalidade, a tecnologia e a inovação tornam-se não o fim, mas o meio para melhor servir o cliente. “O produto é fácil de ser copiado, mas a experiência não”, reflete o CEO da Interbrand. Machado acrescenta: “Temos que tomar cuidado com a inovação pela inovação”.
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