Em manifesto, Natura diz que “vida não aceita retrocessos”
Empresa diz que os complexos desafios sociais não serão resolvidos apenas por governos e reafirma que esforço das empresas e da sociedade precisa ser corajoso e intencional
Em manifesto, Natura diz que “vida não aceita retrocessos”
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Bárbara Sacchitiello
21 de janeiro de 2025 - 11h13
“Os complexos desafios sociais e ambientais contemporâneos não serão resolvidos apenas por governos ou organismos multilaterais, sem que a sociedade civil e o setor empresarial se mobilizem”. Esse é um dos trechos do novo manifesto lançado pela Natura nesta terça-feira, 21, para medir uma mobilização mais contundente, de todas as esferas da sociedade, em prol do meio-ambiente.
A empresa diz que os tempos atuais convocam as pessoas e a sociedade a reafirmar compromissos com a construção de um mundo mais justo, ético e inclusivo. E afirma que, mais do que nunca, esse esforço precisa ser corajoso, intencional e, sobretudo coletivo.
A companhia de cosméticos e beleza também reitera seus propósitos ESG, relembrando que, desde sua origem, trabalha calcada na ideia de que a ideia é um encadeamento de relações e que a conservação da natureza, bem como a defesa irrestrita dos direitos humanos e a valorização da diversidade são seus pilares essenciais.
A empresa, ainda, conclama toda a sociedade civil e o setor empresarial a se mobilizarem, reforçando que os complexos desafios sociais não serão resolvidos “apenas por governos ou organismos multilaterais”. Veja, abaixo, o manifesto da Natura na íntegra:
Compromisso com a vida não aceita retrocessos
Vivemos tempos que nos convocam a reafirmar o nosso compromisso com a construção de um mundo mais justo, ético e inclusivo. Mais do que nunca, esse esforço precisa ser corajoso, intencional e, sobretudo, coletivo. Não há mais tempo para retrocessos.
Para a Natura, mais do que metas, a conservação da natureza, a defesa irrestrita dos direitos humanos e a valorização da diversidade são pilares essenciais para a longevidade do nosso negócio. Desde a nossa origem, acreditamos que a vida é um encadeamento de relações. Tudo é interdependente e as ações de uma parte reverberam e afetam o restante do todo. Nada existe por si só.
Diante do recrudescimento da crise climática e das injustiças sociais, é urgente agirmos – conjuntamente e de forma consistente. Os complexos desafios sociais e ambientais contemporâneos não serão resolvidos apenas por governos ou organismos multilaterais, sem que a sociedade civil e o setor empresarial se mobilizem.
Movida por essa urgência, recentemente a Natura revisitou suas metas e assumiu compromissos sociais e ambientais ainda mais ambiciosos a serem alcançados até 2030. Também nos desafiamos a ser, nas próximas décadas, um negócio regenerativo, indo além da compensação de impactos negativos para passar a gerar resultados positivos sistêmicos para as pessoas e para a natureza. Acreditamos que os negócios só se tornam mais prósperos na medida em que a humanidade e natureza também prosperam.
O momento que vivemos demanda de nós a responsabilidade de ir além. Nosso compromisso com a vida não aceita retrocessos.
A Natura afirma que se propôs a se tornar, nas próximas décadas, uma empresa de negócios regenerativos, que possa ir além da compensação dos impactos negativos ao meio-ambiente e à sociedade, passando a gerar resultados positivos às pessoas e a natureza.
Entre os atuais compromissos que a companhia já divulgou – e que pretendem ser cumpridos até 2030 – estão o alcance das emissões líquidas zero nas instalações próprias, bem como a redução de 42% nas emissões de gases de efeito estufa em sua cadeia de valor.
No âmbito social, a empresa se compromete a ter 50% de mulheres nos cargos de liderança sênior até 2023 e garantia de que pelo menos 30% dos postos gerenciais sejam ocupados por pessoas de grupos subrepresentados (indígenas, negros, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência e outros).
A empresa ainda pretende ter 100% de suas embalagens recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis e gerar um impacto socioambiental positivo mensurável de US$ 4 para cada US$ 1 de receita reportada.
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