O que faz a Nvidia, a quarta empresa mais valiosa do mundo?
Empresa ultrapassa valor de capitalização de mercado da Alphabet, controladora do Google, após anunciar participação em empresas de inteligência artificial
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Meio & Mensagem
16 de fevereiro de 2024 - 8h39
Na última quarta-feira, 14, a Nvidia ultrapassou a Alphabet, empresa mãe do Google, e tornou-se a quarta mais valiosa do mundo em termos de capitalização de mercado, com um valor de US$ 1,79 trilhão.
Agora, o ranking tem a Microsoft na liderança, valendo US$ 3 trilhões; seguida da Apple, com US$ 2,8 trilhões; e a petrolífera da Arábia Saudita, Saudi Aramco, com um valor de US$ 2 trilhões.
O marco foi atingido graças à corrida pela inteligência artificial no segmento da tecnologia atualmente. A companhia anunciou a aquisição de participação em quatro empresas que utilizam a IA. São elas a britânica Arm, a empresa de biotecnologia Recursion Pharmaceuticals, Recursion e SoundHound. O anúncio fez com que as ações da companhia disparassem.
Fundada em 1993 na Califórnia, Estados Unidos, a Nvidia surgiu a partir da crença de que o PC se tornaria um dispositivo de consumo para desfrutar de games e multimídia. No geral, a companhia de Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem divide sua atuação entre a produção de unidades de processamentos gráficos (GPUs) para games e chips para o segmento de computação móvel e automotivo.
Em 2002, foi eleita a empresa de crescimento mais rápido dos Estados Unidos. Para fazer parte da lista, era necessário que a companhia tivesse arrecadado, pelo menos, US$ 50 milhões em receitas nos últimos quatro trimestres, bem como uma capitalização de mercado mínima de US$ 50 milhões. Além disso, era preciso ter crescimento anual de vendas e lucro por ação de pelo menos 25% por três anos consecutivos.
Três anos depois, desenvolveu o processador do Sony Playstation 3, uma das líderes no mercado consumidor de games. Em meio à sua participação crescente no setor, hoje já quer equipar novos consoles de Xbox e PlayStation 6.
A Nvidia participou de diversos marcos na tecnologia. Em 2010, participou do impulsionamento do supercomputador mais rápido do mundo, o chinês Tianhe-1A. Entre seus principais clientes estivaeram a Audi, que a escolheu para potencializar os sistemas de navegação e entretenimento de seus veículos a nível global.
No ano seguinte, alcançou a marca de venda de 1 bilhão de processadores gráficos.
Sua entrada em IA teve início em 2016. À época, lançou supercomputadores de deep learning, tecnologia de IA em veículos fomentando carros autônomos e outros. Atualmente, a Nvidia se concentra em levar inovação para diversas camadas, com supercomputadores, softwares de plataforma e outros. Entre as soluções oferecidas estão a implementação de modelos de IA generativa, treinamento de LLMs e IA no Cloud, análise de dados, construção de pipelines para conversação, cibersegurança etc.
A organização projeta que o setor de IA alcançará um valor de US$ 2 trilhões em até cinco anos.
A Nvidia anunciou na última semana que está construindo uma nova unidade focada no design de chips personalizados, conforme indicou a Reuters. Atualmente, a companhia controla quase 80% do mercado de chips de IA sofisticada. Entre seus clientes estão a OpenAI, Microsoft, bem como a própria Alphabet, Meta etc.
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