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Marketing

O Brasil entra nos planos de expansão do Shake Shack

Hamburgueria nova-iorquina aposta em crescimento global com foco em autenticidade e inovação; o CMO Jay Livingstone diz estar empolgado com a cultura alimentar e as economias latino-americanas


8 de outubro de 2024 - 6h00

Livingstone esteve no Brasil recentemente para participar da primeira edição do iFood Move e disse que o País é um dos mercados nos quais ele procura “o parceiro local ideal” (Crédito: Arthur Nobre)

Com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais e mais de 550 unidades no mundo, o Shake Shack está em plena expansão, e o Brasil surge como um dos mercados de interesse para a rede de fast casual nova-iorquina. Em visita recente ao País, Jay Livingston, CMO da marca, participou da primeira edição do iFood Move, evento dedicado a empreendedores de restaurantes. Em entrevista ao Meio & Mensagem, ele destacou o momento positivo da empresa, que registrou um crescimento de 16,4% na receita em 2024, alcançando US$ 316,5 milhões, e revelou que a companhia busca o parceiro ideal para trazer a rede para a América Latina, com um olhar atento ao mercado brasileiro.

Diferentemente de muitas redes de fast food, o Shake Shack se posiciona no mercado fast casual com uma proposta focada em ingredientes de alta qualidade. “Nosso diferencial são os ingredientes”, afirma Livingston. A rede surgiu no Eleven Madison Park, um dos restaurantes mais renomados do mundo, e diz levar essa essência gastronômica para suas unidades. “Tudo é feito à mão e sob encomenda. Nossas cozinhas parecem cozinhas de verdade, não são linhas de montagem”, explica o CMO. Além disso, a rede oferece bebidas alcoólicas, como cerveja e vinho, o que reforça o ambiente mais sofisticado em comparação com outras cadeias de fast food.

O investimento em tecnologia tem sido uma das principais estratégias da marca para se aproximar do consumidor. O Shake Shack aposta em uma experiência de compra personalizada, tanto em seu aplicativo quanto nos quiosques nas lojas. “Queremos que nossos sistemas reconheçam o cliente pelo nome, saibam o que ele gosta ou não gosta”, ressalta Livingston. No entanto, a busca por eficiência não compromete a qualidade. O drive-thru da marca, por exemplo, oferece um menu mais enxuto para garantir rapidez, sem abrir mão dos produtos mais elaborados, que podem ser encomendados nas lojas físicas.

De acordo com Livingston, os consumidores estão mais atentos à autenticidade e à transparência das marcas. Eles querem saber a origem dos ingredientes e esperam opções digitais mais práticas e eficientes. A personalização das interações com o cliente é uma das respostas da rede a essas novas demandas. “Quando entrei no Shake Shack, não tínhamos entrega pelo aplicativo, tudo era um pouco desajeitado. Hoje, temos uma experiência muito mais limpa, fácil de entender e envolvente”, comenta o executivo, destacando o avanço na experiência digital oferecida pela marca.

Além de investir em publicidade nas redes sociais e em parcerias com influenciadores, o Shake Shack se preocupa em criar laços com as comunidades onde opera. A marca realiza eventos locais, dias de doação de alimentos e outras atividades que reforçam a sensação de proximidade. “Não queremos ser apenas uma rede, queremos nos sentir locais em todos os lugares onde estamos”, afirma o CMO.

Sobre a chegada à América Latina, o CMO é claro: “Vamos para a América Latina em algum momento, e o Brasil está no nosso radar. Ainda não temos uma data, mas estamos muito entusiasmados com a cultura alimentar e as economias locais”. Segundo o executivo, o segredo para o sucesso em novos mercados está na escolha de parceiros locais, que possam ajudar a posicionar a marca corretamente no cenário competitivo. O Brasil, com seu vibrante cenário gastronômico, parece ser um terreno fértil para o Shake Shack, que já conquistou mercados globais sem grandes campanhas publicitárias. “Há um entusiasmo na demanda que não conseguimos explicar. Em lugares como a Tailândia, tivemos filas enormes por meses sem fazer nada além de abrir a loja”, diz Livingston.

Com esse conjunto de estratégias e uma proposta de valor que une qualidade, inovação e proximidade com o cliente, o Shake Shack se prepara para conquistar novos mercados, e o Brasil pode ser o próximo item em seu menu de expansão.

 

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