RPC investe em inovação e tecnologia e se prepara para a TV 3.0
A empresa do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM) em breve completará 65 anos e diz que 2025 é ano de transformação e crescimento
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Sergio Damasceno Silva
21 de março de 2025 - 6h03
Redação da RPC: empresa do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM) em breve completará 65 anos (Crédito: Divulgação)
A RPC, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), em breve, completará 65 anos.
Afiliada à Globo, a rede do Paraná tem oito emissoras nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel e Foz do Iguaçu.
Cobre, portanto, 96% da população do estado e oferece programação local e nacional da TV Globo para audiência de mais de 11 milhões de pessoas.
Além da TV, o GRPCOM tem os jornais Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná e as rádios 98FM e Mundo Livre FM.
Para a empresa, 2025 é ano de transformação e crescimento para o mercado de mídia.
“O cenário publicitário está atento à necessidade de construção de marca com equilíbrio entre resultados de curto, médio e longo prazos, o que reforça a relevância da TV aberta como meio capaz de alcançar muita gente ao mesmo tempo, com credibilidade e impacto”, afirma o diretor-geral da RPC, Eduardo Boschetti.
Uma das novidades do ano é com o padrão da TV aberta.
“Estamos otimistas com a TV 3.0, que marca novo momento para a televisão aberta no País, que trará ainda mais personalização e possibilidades de interação”, afirma o executivo.
De fato, a empresa investe, aproximadamente, R$ 7 milhões anuais em pesquisas e análises de mercado, diz Boschetti.
Ao longo deste ano, a RPC projeta investir cerca de R$ 27 milhões, com aportes anuais médios de R$ 25 milhões nos próximos quatro anos.
“Esses investimentos estão direcionados para inovação, tecnologia e aprimoramento dos serviços. O localismo segue como prioridade estratégica, ampliando a programação regional para fortalecer a conexão com as comunidades e criar narrativas que valorizem a identidade do Paraná”, ressalta Boschetti, que detalha as estratégias em entrevista ao Meio & Mensagem.
Meio & Mensagem – Como está a estrutura da PRC atualmente?
Eduardo Boschetti – Prestes a completar 65 anos, a RPC é a maior rede de televisão do Paraná e afiliada à Globo, com oito emissoras distribuídas entre Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel e Foz do Iguaçu.
Assim, a emissora cobre 96% da população do estado e oferece programação local e nacional da TV Globo para um público de mais de 11 milhões de pessoas.
A RPC integra o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), composto por diversos veículos de comunicação e iniciativas sociais.
Assim, são veículos do GRPCOM, além da própria RPC:
– A Gazeta do Povo, fundado em 1919 e que, em 2017, migrou do impresso para se tornar portal de notícias 100% digital.
– A Tribuna do Paraná, jornal impresso fundado em 1956 que, em 2011, passou a fazer parte do GRPCOM.
– As rádios 98FM e Mundo Livre FM.
– E o Instituto GRPCOM: organização sem fins lucrativos criada em 2001.
O GRPCOM foi fundado pelos empresários Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski.
Em 1962, adquiriu o jornal Gazeta do Povo.
Em 1969, expandiu as operações ao adquirir a TV Paranaense, atual RPC.
De fato, estão presentes nas operações do grupo os irmãos Guilherme Döring Cunha Pereira e Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, que representam a segunda geração da família à frente dos negócios.
Guilherme Döring Cunha Pereira é o presidente-executivo do GRPCOM e responsável pela supervisão geral das operações do grupo, que incluem a RPC, rádios e outros veículos.
Ana Amélia Cunha Pereira Filizola ocupa o cargo de diretora da unidade de jornais e lidera a Gazeta do Povo.
E Mariano Lemanski preside o conselho do grupo.
M&M – Como são as propriedades da rede no digital?
Boschetti – Além da TV, a RPC expande sua presença digital por meio dos sites G1 Paraná, Globo Esporte Paraná e RPC.com.br e sites regionalizados, além das plataformas Negócios RPC e De Olho no Mercado, que trazem informações sobre comunicação e negócios voltados para o mercado paranaense.
M&M – Além de ser retransmissora da Globo, como é a programação local?
Boschetti – A programação local da RPC é um dos grandes diferenciais da emissora, com estratégia que valoriza o localismo e fortalece a conexão com a audiência.
O Bom Dia Paraná possui bloco local em Londrina desde 2024 e, recentemente, chegou a Foz do Iguaçu.
Jornal Boa Noite, da RPC, com a apresentadora Helen Anacleto, tem produção estadual (Crédito: Divulgação)
O Meio-Dia Paraná é produzido e exibido em sete regiões do estado.
Desde 2018, o Bom Dia Sábado ocupa a faixa local, trazendo pautas que conversam diretamente com a realidade das comunidades.
Além dos telejornais, a RPC investe em programas locais como o Estúdio C e o Plug.
Ainda, a previsão é de ultrapassar mil horas de conteúdo local produzido ao longo de 2025.
M&M – A rede faz eventos? Quais são?
Boschetti – A RPC realiza alguns eventos próprios e outros em parcerias estratégicas, vinculadas a iniciativas especiais.
A emissora apoia e se conecta à comunidade por meio de eventos como o Paraná Junino, a The Hardest Run e o projeto Rocket.
O Rocket é um reality de empreendedorismo e inovação para startups.
Dessa forma, o projeto oferece visibilidade e mentoria para negócios inovadores, conecta empreendedores a especialistas e incentiva o crescimento do ecossistema de inovação no Paraná.
Já o Paraná Junino, em parceria com o Sesc, valoriza as festas típicas e as tradições culturais do estado.
O evento destaca, ainda, as celebrações juninas, com música, dança, culinária e apresentações regionais, promovendo a cultura local e incentivando a preservação das raízes paranaenses.
A The Hardest Run, realização do Instituto The Hardest, é a maior corrida beneficente de rua da América Latina com foco na saúde de crianças e adolescentes.
O evento acontece em Curitiba e tem como objetivo arrecadar fundos para o Hospital Erastinho, especializado no tratamento oncológico infantil.
Assim, a RPC é apoiadora do evento desde a primeira edição.
M&M – Tem algum conteúdo em canais digitais como YouTube ou streaming?
Boschetti – Além das redes sociais, temos o Globoplay e os aplicativos.
O aplicativo Você na RPC, criado em 2015 para aproximar os telespectadores da programação da emissora, permite que o público envie vídeos, fotos e mensagens sobre fatos importantes da sua região ao jornalismo da RPC.
Além disso, oferece as notícias de destaque do dia, ferramentas de serviços e orientações para apoio da população.
Ainda, há, no app, ferramentas que ajudam na organização da rotina (Minha Rotina) e descarte consciente de resíduos (Recicla).
A emissora possui, desde 2017, o aplicativo Negócios RPC, desenvolvido para oferecer mais transparência e controle aos anunciantes e agências parceiras.
Assim, a ferramenta permite acessar o histórico de comerciais veiculados na emissora, filtrar inserções por região e, no caso das agências, por cliente.
De fato, o app notifica os usuários logo antes da exibição do próximo comercial, além de emitir relatório completo ao final do mês.
M&M – Quais são as perspectivas do grupo para mídia este ano?
Boschetti – A RPC enxerga 2025 como ano de transformação e crescimento para o mercado de mídia.
O cenário publicitário está cada vez mais atento para a necessidade de construção de marca com equilíbrio entre resultados de curto, médio e longo prazo.
O que reforça a relevância da TV aberta, portanto, como meio capaz de alcançar muita gente ao mesmo tempo, com credibilidade e impacto.
Seguimos fortalecendo o portfólio de soluções multiplataforma, combinando a força da TV aberta, que continua sendo o meio de maior alcance simultâneo e credibilidade, com inovações no digital e novas frentes de negócios.
Estamos otimistas com a evolução da TV 3.0, que marca novo momento para a TV aberta no País e que trará mais personalização e possibilidades de interação.
Para isso, investimos fortemente em pesquisas e análises de mercado (aproximadamente R$ 7 milhões anuais) para oferecer soluções completas, diferenciadas e personalizadas do ponto de vista de comunicação.
Para garantir a entrega de conteúdo de alta qualidade e acompanhar essa transformação, a RPC projeta investir cerca de R$ 27 milhões em 2025, com aportes anuais médios de R$ 25 milhões nos próximos quatro anos.
Dessa forma, esses investimentos estão direcionados para inovação, tecnologia e aprimoramento dos serviços.
Além disso, o localismo segue como prioridade estratégica, ampliando a programação regional para fortalecer a conexão com as comunidades e criar narrativas que valorizem a identidade do Paraná.
De fato, essa combinação de inovação , inteligência de mercado e proximidade local nos permite entregar valor real para os anunciantes.
Além de impulsionar os negócios e abrir novas oportunidades de crescimento sustentável.
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