Sky adota marca única e DGO se torna Sky+
Migração começa em dezembro e serviço terá como novidades canais adicionais e assinatura com três plays simultâneos
Migração começa em dezembro e serviço terá como novidades canais adicionais e assinatura com três plays simultâneos
Fernando Murad
27 de novembro de 2023 - 5h51
O serviço de assinatura digital DGO inicia no dia 6 de dezembro a transição de nome no Brasil para Sky+. A decisão faz parte do planejamento estratégico da companhia para os próximos anos de concentrar os investimentos numa marca só. O serviço foi lançado no mercado brasileiro, em 2020, como DirecTV GO, e adotou o nome DGO no final do ano passado.
“A ideia era usar a memória residual da marca DirecTV e DirecTV GO, tecnológica e positiva, mas já não estava dando o degrau necessário para irmos para o próximo passo. A plataforma está estabelecida, funcionando bem tecnicamente. Vamos concentrar em distribuição e conectividade com Sky, Sky Fibra e Sky+”, explica Gustavo Fonseca, CEO da Sky.
Sky+ entrará em operação com duas novidades: a entrada de canais adicionais (ainda em confirmação) e a assinatura com três plays simultâneos (no DGO eram permitidos dois plays simultâneos).
A transição para a atual base de clientes acontecerá ao longo deste final de ano. Nas próximas atualizações do app, os assinantes serão avisados da mudança e ainda poderão fazer a atualização sem mudar a marca por um período. Para os potenciais clientes, a mudança na comunicação é imediata com redirecionamento do tráfego online para a landing page de Sky+.
Nos meios digitais, a campanha será na linha “DGO agora é Sky+”. Em canais abertos, rádios e OOH, as ações ocorrerão em sinergia com Sky e Sky Fibra (os assinantes de Sky Fibra têm acesso ao serviço de streaming). A agência da Sky é a Mirum. A marca DGO continuará exposta nos uniformes dos árbitros do Campeonato Brasileiro de futebol até o final do torneio, em 6 de dezembro, data da virada oficial da marca.
A companhia não revela a base de assinantes, porém, segundo o CEO, o objetivo para 2024 é dobrar o número de clientes. “O nosso negócio se movimenta muito por evento ao vivo e temos também o catálogo. Os direitos se fragmentaram, o que é bom, porque somos agregadores. É uma dor dos clientes. 2024 é ano de Copa América, Olimpíada e a tendência é que os clubes brasileiros continuem muito fortes nas competições regionais”, diz Gustavo, projetando o aquecimento do mercado.
De acordo com dados da Roku citados pelo executivo, o consumo per capita do DGO é de 4 a 5 vezes maior que a média das plataformas de streaming de catálogo. Além disso, 90% do consumo da plataforma é em canais lineares e os demais 10% é de conteúdo do catálogo. “Temos a vantagem que os assinantes entram todos os dias, têm bastante frequência por causa dos canais lineares. Acreditamos que esse mercado não acabou e não vai acabar”, afirma o CEO.
Outra frente de crescimento da Sky é a Sky Fibra, que tem registrado crescimento de dígito duplo a cada mês, segundo o CEO. “Começamos a operar mais forte esse ano, fizemos acordo com três operadores de rede neutra. Chegamos em São Paulo, Diadema, Cotia, e temos boas bases em Goiânia, Recife, Brasília e Manaus”.
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