Assinar
De 12 a 14 de janeiro de 2025 I Nova York - EUA
NRF

A jornada do Walmart para construir uma base de dados e tecnologia

Greg Cathey, do Walmart, explica como os dados, aliados à tecnologia, têm aprimorado o trabalho dentro da rede


16 de janeiro de 2025 - 6h01

senior vice president, transformation & innovation do Walmart, Greg Cathey, fala sobre a utilização de tecnologia na varejista (Crédito: Valeria Contado)

senior vice president, transformation & innovation do Walmart, Greg Cathey, fala sobre a utilização de tecnologia na varejista (Crédito: Valeria Contado)

Um dos maiores anseios das grandes empresas, atualmente, é ter um sistema que aprimore o trabalho e o torne mais eficiente. Uma ferramenta de IA trabalhada junto com uma base de dados aprimorada pode agilizar a conexão com parceiros e clientes e ser um passo importante para alcançar esse objetivo.

Por isso, o Walmart tem investido em soluções que têm como objetivo impulsionar esses processos. Por meio de aplicativos, a rede de supermercados trabalha com dados de estoque e inventário permitindo que os parceiros acessem informações que facilitem a tomada de decisão sobre os produtos que precisam comprar ou não.

Além disso, desenvolvimento de estratégias que trabalham com leitura computacional permite que os funcionários de estoque possam agilizar todos os processos de seu trabalho. “Enquanto pensávamos sobre o comprimento das prateleiras digitais, descobrimos que podemos pegar um novo colaborador, colocá-lo em uma área diferente da loja e ele não precisará saber onde cada item está em cada prateleira. Ele pode, simplesmente, mostrar o bloco e vê-lo e então pode estocá-lo”, disse o senior vice president, transformation & innovation do Walmart, Greg Cathey.

Do lado do consumidor, uma funcionalidade que já está em fase de testes será direcionada para orientar os clientes dentro das lojas, através de seu aplicativo, o Walmart+. A partir do momento que o comprador entra na loja, nos Estados Unidos, sendo membro do clube de vantagens, a tecnologia lê seus dados e o auxilia com orientações de mapas e preferências.

Para Cathey, essa é a maneira que a varejista encontrou de conhecer melhor esse consumidor e iniciar uma conversa mais assertiva com ele, por meio de seus canais.

Organizando os dados

No entanto, para que todas essas estratégias desenvolvidas com ajuda de IA funcionem, é preciso ter um data lake atualizado e organizado. Será através dessas informações que os profissionais poderão entender o que tem funcionado e o que precisa melhorar.

O executivo explica que é através dos dados que será possível entender se a tecnologia está sendo instalada nos lugares certos e se, de fato, está sendo uma solução efetiva.

“Queremos saber os KPIs, OKRs e o que eles vão indicar. Mas começamos a nossa análise pela análise de qual é o impacto para o parceiro? Precisamos que eles estejam felizes se você quiser ter clientes satisfeitos. Depois avaliamos o feedback do cliente”, avaliou.

A partir de então, é possível ter uma visão mais ampla de como melhorar a distribuição de seus produtos. Um dos exemplos citados por Cathey foi a respeito da experiência que o Walmart teve com seu setor agrícola.

As soluções de visão computacional ajudaram a identificação dos tipos de maçãs no posto de autoatendimento. Isso fez os parceiros e consumidores economizarem tempo durante a compra.

Como utilizar a IA na prática

Para utilizar a inteligência artificial generativa na prática para ajudar nos negócios, Cathey acredita que precisa ser algo que acessível e estruturada para que ela possa cumprir seu objetivo.

“Não construa tecnologia por causa da tecnologia e digo o mesmo com os dados. Tem que ser acionável e estruturado de tal forma que você seja capaz de obter o máximo benefício dele”, afirmou.

O executivo completou dizendo que o primeiro passo para isso é fazer um backup e entender quais são as necessidades, o que pode ser feito e onde as soluções podem ser implantadas, além de entender com quais parceiros é possível trabalhar.

Publicidade

Compartilhe