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Opinião

A constante evolução no comportamento do consumidor

É preciso ser leve, ágil e possuir informação para e ter capacidade de gerar uma experiência marcante para os consumidores


2 de fevereiro de 2022 - 15h31

(Crédito: Reprodução)

Os hábitos de consumo mudaram profunda e rapidamente durante a pandemia. O cenário de disputa entre grandes players do varejo com marcas nativas digitais se acirrou ainda mais, quando consumidores fizeram necessariamente mais compras online. No coração dessa competição, está a experiência dos consumidores, fortemente atrelada ao tripé: produtos, marketing e tecnologia.

Nesse jogo, sabemos que os vencedores de hoje podem ser os perdedores de amanhã, e vice-versa, já que uma das principais características do contexto atual é a velocidade com que novos produtos e negócios surgem todos os dias, deixando para trás empresas, até então, consideradas referências em suas indústrias.

Os vencedores do futuro, portanto, não são necessariamente os maiores ou melhores jogadores do presente, mas aqueles que conseguem melhor acompanhar o ritmo de todas essas transformações. É preciso ser leve, ágil e possuir informação para e ter capacidade de gerar uma experiência marcante para os consumidores.

Durante o mês de janeiro, a NRF 2022 Retail’s Big Show reuniu especialistas e varejistas de todo mundo em Nova York para discutir o futuro do comportamento do consumidor e, por consequência, do varejo. Alguns dos principais insights da feira foram:

1. Novas gerações se conectam com valores

As próximas gerações consomem a partir de conexões e entender o seu impacto sobre a informação na era digital é crucial para as empresas. O padrão de consumo das próximas gerações será cada vez mais pautado pela sustentabilidade, pelo consumo em qualquer hora ou lugar e pela busca do supremo bem-estar.

Essa geração vê o consumo como uma extensão dos seus valores, constrói narrativas e espera por âncoras emocionais na sua experiência com marcas. Ela consome, se engaja e impulsiona marcas que agregam valor às suas experiências e vidas.

2. Pessoas preferem pessoas

Mesmo com todo o avanço tecnológico das últimas décadas, as relações humanas ainda têm um lugar de destaque quando o assunto é consumo. Investir e capacitar pessoas é, portanto, um imperativo para empresas que desejam oferecer boas experiências.

Para o varejo, a gestão de pessoas ganhará mais relevância. Seja na loja física ou no ambiente digital, o vendedor exercerá ainda mais o papel de influencer para o consumidor e, para isso, precisa estar apto a transmitir conhecimento e criar experiências positivas.

A combinação entre produtos e serviços já é hoje um diferencial competitivo das marcas que estão inovando o varejo.

3. A tecnologia certa para a melhor experiência

Investir em tecnologias é mais do que nunca estratégico, mas é preciso superar a FOMO (fear of missing out – medo de ficar de fora ou perder a última tendência) dos negócios. Em outras palavras, é preciso arrumar a casa antes de investir na última tendência tecnológica do varejo.

Posicionar a sua marca no mercado e criar experiências positivas aos seus consumidores são passos que devem antecipar a escolha da solução tecnológica adequada para o seu negócio.

Para acompanhar o ritmo de todas as mudanças que estamos vivendo, é preciso entender quem é esse novo consumidor, oferecer experiências que agreguem valor e, por fim, identificar qual é a melhor tecnologia para aprimorar todo o trabalho desenvolvido.

*Crédito da foto no topo: Irina Devaeva/iStock

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