A transformação do desperdício em esperança

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Opinião

A transformação do desperdício em esperança

A conscientização sobre o desperdício de alimentos integra vários temas, como sustentabilidade, redução do impacto ambiental e dignidade

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27 de agosto de 2024 - 15h55

Iniciativas de responsabilidade social e sustentabilidade lideradas por marcas poderosas têm uma capacidade enorme de se tornarem referências inspiradoras para que mais pessoas busquem contribuir, de alguma forma, para um mundo melhor. Hellmann’s tem sido uma dessas marcas ao construir há anos uma iniciativa de combate à fome, aliada ao fato de conseguir evitar o desperdício de comida, com o projeto Unidos pela Comida. Essas ações solidárias são essenciais para a promoção da segurança alimentar e a justiça social. E por que esse assunto é tão importante? Por mais que iniciativas como o Unidos Pela Comida existam, o cenário de desperdício de alimentos ainda é bastante preocupante: dados do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, relatório elaborado pela ONU (Organização das Nações Unidas), mostram que domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas estavam sendo afetadas pela fome.

Além disso, a perda e o desperdício de alimentos são responsáveis entre 8% e 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, de acordo com levantamento feito pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

Portanto, a conscientização sobre o desperdício de alimentos integra vários temas, entre eles: sustentabilidade, redução do impacto ambiental, e principalmente, dignidade. Encarar a fome com uma perspectiva que valorize a dignidade humana é essencial para criar soluções justas, urgentes e perenes.

Projetos como o Unidos pela Comida refletem em um compromisso profundo com a sociedade. A ideia principal é enfrentar dois dos problemas mais persistentes e conectados da atualidade: a insegurança alimentar e a sustentabilidade na cadeia de produção de alimentos. Esta, por sua vez, envolve fatores importantes, como a utilização de práticas que minimizam o impacto ambiental, promovem a equidade social e são economicamente viáveis.

Lançado em um período crítico da pandemia, o Unidos Pela Comida surgiu de um movimento de funcionários da Unilever, incomodados com o crescimento da fome no Brasil, e que juntos buscaram uma solução para diminuir o problema em questão. O motivo foi suficiente para conscientizar toda a empresa e se transformar em algo inovador que, em pouco tempo, resgatou mais de 1,5 mil toneladas de alimentos, transformando-os em 2,4 milhões de refeições entregues para pessoas em situação de vulnerabilidade e impactando diversas regiões do país.

A consolidação do projeto e da cadeia de doação está permitindo que mais pessoas sejam beneficiadas em 2024. A meta é que mais 1.200 toneladas de

alimentos sejam salvas para complementar mais de 2 milhões de refeições ao longo do ano. Atualmente, a ação atende 8 estados do Brasil, por meio de uma cadeia inovadora e tecnológica, que permite que os alimentos cheguem a quem precisa de forma rápida e eficiente. O projeto é, em essência, uma combinação de esforços para mitigar a fome em comunidades vulneráveis e promover práticas alimentares que respeitem o meio ambiente. A Unilever, com sua vasta rede de distribuição e recursos, consegue levar alimentos para regiões onde a insegurança alimentar é uma realidade cotidiana.

Este esforço é complementado por parcerias estratégicas com organizações não governamentais e outras entidades locais, garantindo que o alimento chegue rapidamente ao seu destino: à mesa daqueles que têm fome.

Tratar o tema sobre distribuição de alimentos é algo extremamente relevante em todo o planeta, fazendo com que a ONU criasse uma data específica para alertar sobre os impactos da perda de comida: em 29 de setembro celebra-se o Dia Internacional de Conscientização sobre Perda e Desperdício de Alimentos. Iniciativas para o combate à fome, aliadas às práticas sustentáveis, ajudam a construir um futuro mais equitativo, preservando o meio ambiente e demonstrando que grandes empresas precisam desempenhar um papel crucial na resolução de alguns dos maiores desafios de nosso tempo.

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