Como entrar no metaverso? Passo a passo e exemplos de marcas que já estão lá
Descubra como entrar no metaverso, o que é preciso para acessar essa tecnologia e veja exemplos de empresas que investem nesse ambiente virtual.
Como entrar no metaverso? Passo a passo e exemplos de marcas que já estão lá
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Meio & Mensagem
26 de outubro de 2022 - 8h00
Seja por interesse pessoal ou necessidade de expandir as possibilidades de uma marca, está na hora de descobrir como entrar no metaverso e por onde começar.
Milhões de usuários, assim como grandes empresas globais, já marcaram presença por lá. E a tendência é que esse movimento se intensifique nos próximos anos.
De acordo com pesquisa da Metaversed, já existem 400 milhões de usuários ativos mensais no mundo virtual. Em 2026, 25% das pessoas passarão uma hora ou mais nesse ambiente todos os dias, revelou a Gartner.
Os dados evidenciam que não se trata mais de um futuro distante. Na verdade, essa tecnologia tem ganhado cada vez mais força.
Portanto, para sair na frente dos demais e começar a explorar melhor esse universo, é preciso saber como entrar no metaverso.
O metaverso é um mundo virtual que pode ser acessado por meio de dispositivos conectados. Trata-se de um ambiente compartilhado totalmente imersivo, onde as pessoas podem se comunicar e interagir umas com as outras de maneiras inovadoras.
Logo, para começar no metaverso, será necessário alguns equipamentos que possibilitam imergir nesse universo digital. Além de uma conexão estável com à internet, também é preciso de:
– computador (desktop): de preferência com processador e memória RAM mais potente, além de placa de vídeo indicada para games;
– óculos de realidade virtual: é por meio dessa tecnologia de realidade virtual que é possível sentir e interagir de forma imersiva dentro do metaverso;
– joysticks: funcionam como controles manuais que possibilitam integrar o mundo físico ao virtual e são usados para controlar os óculos;
– ativos digitais: é similar a um dinheiro digital, sendo necessário para adquirir itens e serviços dentro desse universo.
O metaverso já faz parte da realidade de diversas empresas. Na indústria da moda, por exemplo, essa tendência causou impacto e grandes marcas já aderiram ao movimento, como é o caso da Gucci, da Renner, da Kenzo, Louis Vuitton, Ralph Lauren, entre outras.
Mas será que aderir a essa tecnologia é decisão estratégica para qualquer tipo de negócio? E como entrar no metaverso sendo uma empresa?
Além dos equipamentos necessários que listamos acima, separamos um passo a passo para marcas que desejam dar um salto rumo ao futuro:
Antes de tomar qualquer decisão, é preciso ter certeza de que a estratégia irá ao encontro com as necessidades e comportamentos do público-alvo. E quando o assunto é como entrar no metaverso, não é diferente.
Por essa razão, é necessário analisar o público atual da marca ou clientes em potencial que a empresa deseja atingir. Eles já estão utilizando o metaverso? Demonstram interesse nesse universo?
Se a maior parte do público é jovem, esse é um indicativo de que a empresa não poderá ficar de fora desse mundo virtual por muito tempo.
Uma dica simples de como entrar no metaverso é marcar presença em plataformas populares de realidade virtual, como Second Life e Roblox.
O Roblox, por exemplo, já abriga a Nikeland, um mundo virtual da Nike. E foi por lá também que o Banco do Brasil criou um jogo de educação financeira.
O grande diferencial dos mundos virtuais são as diversas possibilidades de interação com o público. É possível investir em diferentes experiências imersivas, como:
– vendas online;
– lançamentos de produtos digitais;
– festas e eventos virtuais;
– transmissões ao vivo.
Ao criar espaços, produtos e eventos dentro desse novo cenário digital, as empresas podem se envolver com seus clientes de uma maneira totalmente nova, interativa e memorável, além de dar maior visibilidade à marca e aos seus produtos.
Isso também gera possibilidades interessantes para colaborações com outros negócios, o que resultará em campanhas, ofertas e experiências ainda mais inovadoras para os clientes.
Em um mundo virtual, os usuários são representados por um avatar, que funciona como identidade digital para diferenciar uma pessoa da outra.
E as empresas também podem possuir avatares e ser representadas por eles. Inclusive, essa é uma estratégia eficiente para se conectar com o público e transmitir os valores da marca.
Diversas empresas e personalidades já possuem seu próprio avatar, como é o caso do CB, das Casas Bahia e, recentemente, da Pink, da influenciadora digital Bianca Andrade (Boca Rosa).
Além de ser uma maneira da empresa ingressar no metaverso, também é uma ferramenta que permite humanizar a marca e tornar mais fácil para os consumidores se conectarem com a empresa em um nível emocional.
Existem diversos sites que podem levar ao metaverso por meio de experiências imersivas, como:
– Second Life: este ambiente virtual simula a vida real e social desde 2003. É uma das plataformas mais antigas e de maior sucesso em operação;
– Horizon Worlds: é uma plataforma social de realidade virtual criada pela Meta (antigo Facebook), onde os usuários podem criar mundos e explorar juntos;
– Mesh: criada pela Microsoft, a é uma ferramenta de comunicação permite realizar reuniões com hologramas ou por avatares;
– Decentraland: é um game hospedado na blockchain Ethereum, que permite socializar, construir estabelecimentos, realizar eventos, participar de atividades, etc;
– Roblox: a plataforma gratuita permite criar jogos 3D e seus usuários podem explorar mundos, cidades e mapas.
O acesso a plataformas de metaverso, seja como uma empresa ou usuário comum, pode ser feito de maneira gratuita. É possível aproveitar recursos básicos, explorar o ambiente e interagir com outras pessoas sem pagar nada por isso.
No entanto, para ter acesso a funcionalidades e aplicações avançadas, será preciso arcar com alguns custos. Neste caso, as compras são negociadas por meio de NFTs e criptoativos.
Inúmeras empresas já atuam no metaverso por meio de ações em plataformas e universos virtuais com intuito de se conectar com o público e aumentar a visibilidade da marca. Confira, a seguir, alguns exemplos:
– Lojas Renner: foi a primeira varejista de moda brasileira a entrar no Fortnite, além de realizar um desfile de moda totalmente virtual;
– Itaú: lançou seu primeiro produto focado em ambiente virtual, o COE Itaú Metaverso;
– Stella Artois: a cerveja já patrocinava pistas de corrida de cavalos e agora fez o mesmo no Zed Run, plataforma de corrida de cavalos online baseada em blockchain;
– McDonald’s: a gigante do fast food criou uma loja conceito dentro do jogo Minecraft;
– Coca-Cola e Rock in Rio: a parceria transportou o famoso festival de música virtual para uma ilha no Fortnite.
As grandes marcas não são as únicas a explorarem esse universo. Startups, como a MedRoom, estão abrindo caminho para que empresas menores estabeleçam presença em mundos virtuais e, assim, criem novas oportunidades de engajamento e representação online.
Depois de descobrir como entrar no metaverso, resta a dúvida: vale a pena ingressar nesse universo virtual?
Primeiro, é importante dizer que o metaverso pode até parecer apenas mais uma tendência, no entanto, ele oferece um mundo de possibilidades para os negócios e pode revolucionar o mercado.
Nesse ambiente virtual, é possível expandir o alcance para públicos globais, aumentar o envolvimento com os clientes, gerar lucros e posicionar a marca como inovadora.
Ainda há um grande espaço para experimentações, seja ao aproveitar novas oportunidades de parcerias, colaborações e estratégias de marketing, quanto para criar algo único e totalmente inovador.
Além disso, cada vez mais as pessoas estão interessadas em vivenciar experiências virtuais, logo marcar presença nestas plataformas também é uma vantagem competitiva.
Portanto, ainda que as empresas enfrentem desafios iniciais para entrar no metaverso, os benefícios demonstram ser muito maiores.
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