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Furia: de um time de CS para uma potência de US$ 100 milhões

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Marketing

Furia: de um time de CS para uma potência de US$ 100 milhões

André Akkari, cofundador e coCEO da Furia, conta ao Meio & Mensagem como a organização nasceu, se desenvolveu e, hoje, vale mais de US$ 100 milhões


17 de dezembro de 2024 - 6h01

Fundada em 2017 por André Akkari, conhecido por sua performance no poker, Jaime Pádua e Cris Guedes, a Furia nasceu como um time de Counter-Strike, formado por cinco jogadores e um técnico. Sete anos depois, a organização já é um negócio com mais de 200 pessoas, 16 times diferentes e que vale mais de US$ 100 milhões.

O time, que teve início na cidade de São Paulo, possui cinco escritórios no mundo: São Paulo, Miami, Los Angeles, Malta e uma representação em Xangai. Além disso, atualmente, a Furia, representada pela Pantera, conta com cinco marcas parceiras: Lenovo Legion, Red Bull, PokerStars, Cruzeiro do Sul Virtual e Hellmann’s.

Junto com as marcas, a Furia consegue desenvolver iniciativas específicas para atender aos objetivos de negócio de cada parceiro. Por exemplo, recentemente, junto à Cruzeiro do Sul Virtual, a organização de eSports criou o projeto “Futuro em jogo”, que abriu dez vagas de estágio para alunos pretos e pardos da rede da patrocinadora.

“A Cruzeiro do Sul, provavelmente, será a primeira instituição de ensino a ter uma matéria optativa nos seus cursos dentro da Furia. Terá aula de social media em eSports, aula de marketing e patrocínios em eSports”, afirma Akkari.

Um dos motivos pelos quais a Furia atrai patrocinadores do mais diversos segmentos é a força da sua audiência. Seu perfil no Instagram conta com mais de 770 mil seguidores; no TikTok, mais de 75 mil; e na Twitch, mais de 160 mil, isso sem contar as visualizações e engajmento dos fãs.

Furia

André Akkari, cofundador e coCEO da Furia (Crédito: Divulgação)

Em entrevista ao Meio & Mensagem (veja abaixo), Akkari, cofundador e coCEO da Furia, revela as estratégias por trás da expansão da organização para o que é, hoje, sua relação com os patrocinadores e outros esportes, como o futebol, e seus objetivos de negócio para 2025. “É meio que tudo voltado para um crescimento geográfico e ter mais fãs. Quanto mais pessoas se engajarem conosco, mais potente fica, mais tem consumo, mais tem entrega para as marcas, mais as marcas ficam felizes em estarem conosco, mais crescemos os contratos. Esse é o grande objetivo”, ressalta Akkari.

Meio & Mensagem – Como surgiu a ideia de criar a Furia e qual foi o maior desafio no início da empresa?
André Akkari – Eu era jogador de poker profissional e gostava de pegar o dinheiro que ganhava no poker e tentar diversificar, investir em coisas diferentes. Tudo que investia que tinha a ver com competição, alta performance, me dava bem. Tudo que investia que não tinha a ver com isso, perdia dinheiro. Então, apareceu a oportunidade, que foi trazida pelo (Nicolas) Guerri, atual diretor de eSports aqui. Ele queria montar um time de Counter-Strike e curti, por ser competição, alta performance. Não manjava muito de Counter-Strike, mas o ambiente é meio o mesmo, de atleta, competição, rotina de alta performance. Gostei, aceitei investir, chamei o Jaime (Pádua) e o Cris (Guedes), que na época já eram meus amigos, jogavam Counter-Strike, eram desse mercado. Eles aceitaram vir junto. Começamos com um time de Counter-Strike. A coisa começou a hypar, os meninos estavam indo muito bem. Depois nos mudamos para os Estados Unidos, onde eles poderiam performar em mais alto nível. Foi cheio de desafio, desafio de quem está começando uma startup nova, desafio de falta de dinheiro, das marcas ainda não estarem próximas e de não entenderem como funciona o mercado. Isso foi há seis anos e meio. Mas fomos peitando todos eles, fomos diversificando e colocando mais jogos para ter uma diversificação de target maior, mais comunidade sendo alcançada. As coisas começaram a se encaixar e  a ir bem. O mercado começou a ser mais aceito também. Os eSports começaram a hypar, o preconceito começou a diminuir em algum ponto, as pessoas começaram a ver que é um esporte mesmo, competição, saudável. Chega uma hora que a mágica acontece. A virada aconteceu por volta de 2018, 2019, quando resolvemos entrar no League of Legends, entrar em outras ligas que não estávamos, para diversificar os jogos. Começamos a conhecer publishers e cenários diferentes, e quando você começa a ter mais alcance, as marcas, os patrocinadores, todo mundo que está envolvido no ecossistema começa a te olhar de um jeito diferente, como uma oportunidade. Até então, eles só olhavam como um time de cinco jogadores e um técnico. Quando começamos a abrir mais o braço, começamos a trazer mais streamers, fazer mais conteúdo, coisa que não estávamos fazendo. Como cada uma das empresas conectadas com esse cenário tem interesses, objetivos e targets diferentes, quando você se propõe a ser uma power house, que tem mais coisas, você fica mais excitante para as marcas se conectarem.

M&M – Em qual momento os negócios da Furia se encontram?
Akkari – A Furia saiu de ser uma empresa onde o primeiro investimento foi de R$ 60 mil, um investimento pequeno para montar um negócio, e seis pessoas, para ser um negócio de 200 pessoas, 16 times diferentes, cinco escritórios no mundo, em São Paulo, Miami, Los Angeles, Malta e uma representação em Xangai. Os times estão vivendo em múltiplos lugares, temos uma rede de streamers e criadores de conteúdo enorme. A empresa vale mais de US$ 100 milhões. Fomos construindo isso por alcance, tanto crescimento geográfico quanto crescimento de engajamento, número de fãs. Se compararmos com o Campeonato Brasileiro de futebol, o clube Furia é o sexto ou sétimo em termos de audiência, de números. Nenhum jogo nosso tem mais audiência do que um jogo na Globo, mas como temos 16 times jogando todos os dias, em múltiplos canais, quando somado tudo isso, viramos uma potência.

M&M – Em quais estratégias de negócio e marketing a Furia investiu ao longo desses anos para chegar onde está hoje?
Akkari – Foram vários pontos. E um importante foi entendermos como nos conectamos com comunidades diferentes. Counter-Strike é um grupo de pessoas que gosta daquele jogo específico, que tem de tanto a tantos anos, gênero tal, interesses tal. O League of Legends é completamente diferente, o Rainbow Six também. Aprendemos a formar grupos de atletas que são interessantes para essa comunidade, mais os conteúdos e social media. Aprendemos a fazer isso e entregar para a comunidade o que ela gosta, porque aí ela nos ouve. E quando ela nos ouve, podemos ofertar um monte de coisa. Podemos ofertar debates sociais, falamos sobre racismo, empoderamento feminino, homofobia, mas também ofertamos marcas parceiras. Fomos construindo esse relacionamento estratégico com comunidades. E a Pantera representa essa conexão. Se você torce para aquilo ali é porque você gosta do jogador, do conteúdo tal, porque você gosta de consumir as redes sociais tal, gosta de usar tais roupas. É mais ou menos a relação que o Corinthians tem comigo. Sou corintiano, mas não tem tanto estratégia assim, porque é só futebol, não tem a necessidade de eles se especializarem em múltiplas comunidades. Nós temos. O que fomos fazendo é: desde o começo tentar dividir isso com os parceiros, da melhor forma possível. Temos parcerias de muitos anos: Red Bull, PokerStars. Eles sabem que sabemos falar com o público que eles precisam conversar, conseguimos achar essa galera, o que é difícil hoje em dia. Por mais que esteja todo mundo nas redes sociais, elas são complexas. É muita rede social, muito conteúdo igual, muita forma de atingir públicos diferentes. Acredito que atingimos de uma maneira potente, de um jeito que a galera gosta. E se a galera gosta, os produtos são bons, elas casam, porque sabem que essas empresas apoiam coisas que eles gostam. Esse duo foi bem feito.

M&M – Como vocês escolhem esses parceiros?
Akkari – Quando você lida com parceria, patrocínios, essas conexões são mais macro, não é uma pontualidade, é um conjunto de coisas. Muito conteúdo, branding, awareness, call-to-action, performance. A Furia consegue entregar várias etapas de um funil de marketing para uma marca. Quando você formou um negócio que é assim, e as empresas estão caçando oportunidades para se conectar e colocar suas marcas, é meio que orgânico, não temos que caçar. As marcas estão procurando essas oportunidades e ficam vendo quais as powerhouses e assets que elas podem trabalhar. Claro que cada marca tem um limite, tem umas que investem mais, umas que investem menos, objetivo x e y, mas meio que conseguimos atender todas de um jeito legal. Se o público da marca é o que está casado conosco, mais cedo ou mais tarde, nos conectamos.

M&M – Quando percebeu que as marcas, principalmente não-endêmicas, começaram a olhar com mais atenção para esse cenário?
Akkari – Em 2020, a pandemia foi um momento que o mercado de eSports explodiu muito, porque não tinham mais jogos ao vivo de outros esportes, e os eSports bombaram, porque as pessoas podiam jogar de suas casas e competir entre elas. Qualquer canal de TV estava transmitindo League of Legends, Counter-Strike. Isso deu uma vazão muito grande, as pessoas continuam gostando de eSports, elas querem consumir e começaram a aprender. Ou seja, o público cresceu bastante, os gráficos explodiram, então, as marcas começaram a olhar para esse pico de audiência. Ali, vários departamentos de marketing e CMOs espalhados pelo mundo começaram a dar uma atenção diferente. Um bom número de grandes marcas, que têm CMOs poderosos e intelectualizados, começaram a olhar gaming e eSports de um jeito diferente e acho que eles descobriram um ouro. E acredito que não largam mais, porque não tem mais como largar. É potente mesmo.

M&M – Quando perceberam que precisavam expandir os negócios para fora do Brasil? E, atualmente, existe um foco maior em internacionalização?
Akkari – Fomos primeiro para os Estados Unidos, porque o time de Counter-Strike precisava ir para lá. E fomos com uma marca chamada Furia, com uma Pantera Preta. Quando você faz isso, você não imagina qual é a percepção de públicos internacionais em relação ao seu nome, a sua marca. Somos brasileiros, então, temos a percepção do Brasil, do que o brasileiro acha. E sabemos que o brasileiro pira. E quando chegamos lá, já percebemos que tinha alguma coisa diferente, as pessoas curtiam, se interessavam, queriam usar uma camiseta, mesmo sem saber exatamente o que fazíamos, mas porque a Pantera era potente e o nome era forte. Furia é um nome que eles falam bem. Aí, passado um tempo, montamos uma loja de roupa em Miami, porque vimos que estava hypando essa procura por Furia e víamos que 80% das pessoas que entravam na loja não faziam ideia do que éramos e consumiam, porque achavam que a marca era boa. E começamos a ver que para ser autêntico também precisávamos nos conectar com a cultura deles. Precisávamos trazer americanos de verdade para vestir a camisa, ser atleta, ser streamer, porque senão fica um negócio de invasor chegando naquele território e tentando convencer de que o brazilian way é legal. Percebemos isso e começamos a fazer essas alterações. Quando vimos, teve um momento em 2022, que fomos para um evento em Dallas, de Rocket League, tinha 30 mil pessoas no estádio e 30 mil pessoas gritando Furia. Foi bizarro. Aí começamos a querer investir e crescer mais. Algumas outras movimentações fomos obrigados a fazer. Tínhamos que montar uma operação em Los Angeles, porque o time de Valorant tinha que ser em Los Angeles, porque a Riot Games é lá e ela organiza os eventos do jogo lá. O time de Counter-Strike era obrigado a ficar na Europa. Então, começamos a procurar uma casa na Europa e achamos Malta, por meio de um convite do presidente de Malta, para montar a operação lá. Então, ora foi por necessidade, ora foi por oportunidade. Vimos que na China, por exemplo, tínhamos 15 fã clubes, nem sabíamos. Estamos começando agora, ainda está meio embrionário, mas, provavelmente, em 2025, 2026 vamos para o mercado asiático. Colocar a marca lá, ter times e streamers. Nós, como brasileiros, não podemos ter medo, ter uma síndrome de vira-lata, temos que ganhar o mundo. Sendo brasileiro, tenho o maior orgulho de nós mesmos e de quem faz isso, porque outras operações também fazem.

M&M – Além da internacionalização, quais são os planos e objetivos da organização para os próximos anos? Tem planos de expansão, entrada em novas modalidades?
Akkari – Temos muita coisa, muitas áreas diferentes. Se pegar por performance, temos uma vontade de entrar em cada vez mais jogos que não estamos. Não temos alguns selecionados, mas temos candidatos. Tem áreas de jogos que podemos entrar, podemos entrar em jogos no Japão, China, Índia, lugares que têm um mercado gigantesco, e que ainda não exploramos com jogadores e times. Queremos ampliar o espaço para Academies, que são os times de acesso. Isso impulsiona o mercado, a formação de novos jogadores e atletas. Em paralelo a isso, temos um plano gigante de educação, queremos montar uma operação de educação aqui e começar a fazer umas conexões grandes, inclusive, com a Universidade Cruzeiro do Sul, que é nossa parceira. A Cruzeiro do Sul provavelmente será a primeira instituição de ensino a ter uma matéria optativa nos seus cursos dentro da Furia. Terá aula de social media em eSports, aula de marketing e patrocínios em eSports. Queremos investir muito em educação, por várias razões. Primeiro, porque achamos que é um negócio legal, que dá dinheiro, segundo, porque acreditamos que causa um impacto muito bacana e muda a vida de um monte de gente. Dá para conectarmos muitos projetos sociais e de diversidade para impactar. A cada 40 alunos que vem da Cruzeiro do Sul, dá para encaixarmos mais dez pessoas que vem de comunidade. Temos o sonho de ser uma empresa de moda, de ter roupas legais. Já temos algumas coisas legais, como uma collab com o Batman, mas queremos crescer isso no mundo. Queremos levar essas roupas para o mundo inteiro e fazer o mundo consumir Furia de um jeito bacana. A nossa parte de conteúdo é quase que ilimitada, podemos fazer documentários, filmes, criar super-heróis, podemos fazer um monte de coisa. Não temos um roadmap para isso, mas temos uma vontade de crescer fazendo vários filmes, documentários, pegando histórias de quem saiu do nada e conseguiu construir coisas legais. É meio que tudo voltado para um crescimento geográfico e ter mais fãs. Quanto mais pessoas se engajarem conosco, mais potente fica, mais tem consumo, mais tem entrega para as marcas, mais as marcas ficam felizes em estarem conosco, mais crescemos os contratos. Esse é o grande objetivo.

M&M – A parceria da Furia com o futebol surgiu por meio de campeonatos, como a Kings League, e com personalidades do esporte, como Neymar e Falcão. Quais são os planos?
Akkari – É o crescimento de novos times, novas ligas. Há um tempo, deixamos de ficar só no eSports e começamos a entrar no skate, xadrez e, agora, apareceu a oportunidade de entrar no futebol, que é o maior esporte do mundo, através da Kings League, que é um projeto do (Gerard) Piqué (ex-jogador do Barcelona e da seleção espanhola). O Neymar é nosso amigo pessoal há mais de 15 anos e sempre viveu  a Furia, sempre torceu, como torcedor honorário, nunca foi sócio ou nada disso, mas sempre sofreu junto conosco quando os meninos estão nas finais, quando caiu num torneio cedo. Então, sempre tivemos uma gratidão muito grande por ele. E aí, há um tempo, o Piqué convidou ele para fazer um time, ele não pôde fazer, e ele sugeriu que o Piqué se conectasse com a Furia, o Piqué ficou feliz. Nos conectamos e a parada explodiu. No ano que vem, torço muito para que aconteça a Kings League aqui no Brasil e vamos estar conectados. Se ela acontecer, estaremos lá. Tem a possibilidade de trazermos o Neymar um pouco mais para perto, estar junto conosco em uma missão. Mas outras grandes celebridades estão se movimentando para estar conectados com a Kings League, que é um projeto grande. E, para nós, será mais um time, mais uma line, mas no maior esporte do mundo. Se isso acontecer, acreditamos que terá mais engajamento, mais fã, mais audiência. Será irado.

M&M – A audiência digital da Furia já pode ser comparada à audiência de diversos clubes tradicionais da série A do Campeonato Brasileiro de futebol. No entanto, o investimento em exposição em um time de futebol é ainda muito maior do que em um clube mais focado em eSports. Acredita que o investimento nos eSports tende a crescer?
Akkari – Já somos maiores do que muito clube de futebol em tudo, em audiência, em investimento, em tudo. Mas somos muito menos do que muitos outros, os maiores, principalmente, Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo. Mas se pegar aqueles na casa do vigésimo lugar, tenho certeza de que somos maiores, temos mais números, mais fãs, mais audiência. E acho que não é uma competição. O mundo vai mudando, os jovens que gostam de algo hoje, gostam de outra amanhã. Não consigo imaginar o futebol perdendo tração. Eu era um cara que há dez anos não torcia por Counter-Strike, não tinha acesso, hoje em dia, se tem jogo, não consigo não assistir. O mundo vai mudando, o entretenimento vai mudando e as marcas vão se adaptando também, vão vendo onde os públicos estão, onde os jovens estão, o que estão consumindo e o caminho é infinito. Pode acontecer um milhão de coisas bacanas. Já estamos em um ponto muito legal, de números grandes, audiências grandes, engajamentos mais potentes do que a média dos esportes tradicionais, mas torço para todo mundo vencer.

M&M – Como você enxerga o futuro dos eSports nos próximos cinco a dez anos? O Brasil pode se tornar uma referência ainda maior no cenário mundial de eSports?
Akkari – O Brasil é uma potência, principalmente de engajamento, fã, de paixão. É reconhecido no mundo inteiro por ter o público mais apaixonado. O mercado de organizações, times, clubes, cresce conforme o Brasil deixa ele crescer. O Brasil é um país que massacra startups, machuca tributariamente, infraestrutura, tudo é difícil. Mas acho que estamos conseguindo mostrar que é possível. Se você for muito focado em tentar achar a ótima decisão, não ficar tomando muita decisão ruim. Erramos bastante, mas tentamos acertar o tempo inteiro, tentamos fazer uma avaliação do que as marcas querem, do que o fã quer, como a comunidade reage, tentamos olhar número e mexer rápido. É o jeito que o europeu e americano lidam com as coisas. Eles são muito orientados por dados. Estamos fazendo isso. Não é fácil. Mas organizações de eSports, diferente dos clubes de futebol, como são empresas privadas, que buscam lucro, buscam impacto genuíno para as marcas e temos um relacionamento com o fã muito mais direto, perto, temos uma vantagem muito grande no longo prazo. Acontecerá coisas mágicas, de as organizações de eSports ficarem cada vez mais potentes, cada vez crescerem mais e quanto mais o engajamento crescer, mais o entretenimento em eSports crescerá, mais sucesso teremos. E não parece que está a fim de diminuir a marcha.

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