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Regionalização da mídia OOH no Brasil: desafios e oportunidades

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Opinião

Regionalização da mídia OOH no Brasil: desafios e oportunidades

A integração de novas tecnologias, tanto em software quanto em hardware, é um dos pilares da evolução do OOH

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2 de setembro de 2024 - 14h27

A mídia Out-of-home (OOH) no Brasil tem passado por uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionada pela regionalização e pela evolução tecnológica. O cenário para os próximos anos apresenta desafios e oportunidades únicas para anunciantes e profissionais do setor, especialmente no que diz respeito ao planejamento, à adoção de novas tecnologias e à compreensão do comportamento da audiência brasileira.

O planejamento da mídia OOH nunca foi tão complexo e crucial. Com a regionalização, há uma necessidade crescente de entender as nuances locais e adaptar campanhas para atender às especificidades culturais e demográficas de cada região. O Brasil, sendo um país de dimensões continentais, apresenta uma diversidade de comportamentos e preferências que exigem uma abordagem mais segmentada.

Analisando os movimentos do mercado, vemos que cidades de médio porte estão se tornando epicentros de campanhas OOH, à medida que as grandes metrópoles saturam de mensagens publicitárias. A descentralização da mídia é uma estratégia eficaz para alcançar públicos que, embora fora dos grandes centros, possuem um poder de consumo considerável. O planejamento das campanhas passa, então, por uma análise detalhada de hábitos de consumo, fluxos de deslocamento e presença de pontos de venda locais.

A integração de novas tecnologias, tanto em software quanto em hardware, é um dos pilares da evolução do OOH. No campo dos softwares, o uso de plataformas de gestão de campanhas e a aplicação de inteligência artificial (IA) têm permitido mais precisão na entrega das mensagens. Ferramentas de programática OOH são cada vez mais utilizadas para otimizar a compra de mídia, permitindo que anúncios sejam exibidos em momentos e locais mais relevantes, baseados em dados em tempo real.

Por outro lado, os avanços em hardware também têm um papel crucial. Painéis digitais de alta resolução, equipados com sensores de reconhecimento facial e tecnologias de realidade aumentada (AR), estão proporcionando experiências mais imersivas e personalizadas. Essas inovações não só captam a atenção dos consumidores de maneira mais eficaz, mas também fornecem dados valiosos sobre a interação com a mídia.

A evolução das métricas têm sido uma das grandes revoluções no OOH. Em 2024, a medição da eficácia das campanhas não se limita mais ao número de impressões ou à contagem de pedestres. Com a incorporação de tecnologias como GPS, beacons e Wi-Fi, é possível rastrear a jornada completa do consumidor, desde a exposição ao anúncio até a conversão em pontos de venda.

O comportamento de mídia dos brasileiros também está em constante mudança. A urbanização crescente e o aumento do tempo gasto fora de casa, seja no trabalho ou em atividades de lazer, fazem do OOH um meio cada vez mais relevante. Além disso, a digitalização das cidades, com o aumento da conectividade, tem potencializado a integração do OOH com outras plataformas, como o mobile, criando ecossistemas de comunicação mais eficazes.

Segunda Conferência de Publicidade Fora de Casa do Estado de São Paulo

Para debater essas tendências e inovações, a Segunda Conferência de Publicidade Fora de Casa do Estado de São Paulo será realizada no dia 13 de setembro no Clube Paulistano. O evento promete reunir os principais nomes do setor, oferecendo uma plataforma para troca de ideias e discussões sobre o futuro do OOH no Brasil. Com palestras de especialistas e painéis de discussão, a conferência será uma oportunidade única para profissionais de marketing e mídia se atualizarem sobre as melhores práticas e as últimas tecnologias que estão moldando o mercado.

O avanço da regionalização da mídia OOH, aliado à incorporação de novas tecnologias e à evolução das métricas, aponta para um futuro promissor. Em 2025, o desafio para os profissionais do setor será equilibrar inovação e relevância local, garantindo que, além de serem apenas vistas, as campanhas também ressoem profundamente nas audiências brasileiras.

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